Prefeitura refaz projetos de principais obras paradas de Campo Grande

Segundo o secretário Semy Ferraz, o Centro de Belas Artes, recapeamento da avenida Júlio de Castilho e a erosão do córrego que atravessa a rua Spipe Calarge não passam por obras até que os problemas sejam solucionados

Muitas obras paradas passam por reformulação de projetos na Secretaria Municipal de Obras, em Campo Grande. Segundo o secretário Semy Ferraz, o Centro de Belas Artes, recapeamento da avenida Júlio de Castilho e a erosão do córrego que atravessa a rua Spipe Calarge não passam por obras até que os problemas sejam solucionados.

No Centro de Belas Artes, o mato cresce e ninguém trabalha na finalização do prédio. De acordo com Semy Ferraz, faltam condicionar recursos para finalizar a obra. “Além disso, precisamos reajustar o projeto e ver com o dinheiro a ser liberado pelo Ministério do Turismo o que realmente é preciso ser feito para terminar. Só assim eles vão liberar os recursos”.

O recapeamento da avenida Júlio de Castilho também passa por reavaliação de projeto e deve ser entregue em quatro meses. A rotatória da avenida Capibaribe deve voltar ao lugar, já que foi substituída por semáforos e complicou o acesso à Júlio de Castilho para quem quer sair dos bairros e ir ao Centro.

“Estamos encontrando outra complicação em conduzir as obras de recuperação das margens do Rio Anhanduí, que passa pela Ernesto Geisel. Só iremos tocá-la após as chuvas, para não perdermos tempo e material. Ela deveria ter sido iniciada na gestão municipal anterior, mas não foi”.

A erosão do córrego que atravessa a rua Spipe Calarge é um problema antigo da cidade. Com o assoreamento do lago que fica no Rádio Clube Campo, a rua desmoronou duas vezes e ficou interditada. Pela complexidade da erosão, a obra deve ficar pronta apenas no final do ano.

Mais próxima da entrega está a revitalização do anel rodoviário – o macroanel. “Chegou dinheiro para a obra e ela deve ser entregue de 45 dias a dois meses”.

Além disso, nove Ceifns são construídos e será feita a revitalização do quadrilátero central, além da obra de drenagem do Jockei Clube, sem previsão de entrega.