PF deve definir esta semana data de destruição de pista e retomada de lotes ocupados ilegalmente na fronteira

A Polícia Federal em Ponta Porã deve definir esta semana a data da operação que vai destruir a pista de pouso e decolagem de aviões construída ilegalmente numa reserva no assentamento Caracol, município de Bela Vista (322 quilômetros de Campo Grande), Sudoeste de Mato Grosso do Sul, fronteira Brasil-Paraguai. Simultâneo à desativação do aeródromo clandestino, […]

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A Polícia Federal em Ponta Porã deve definir esta semana a data da operação que vai destruir a pista de pouso e decolagem de aviões construída ilegalmente numa reserva no assentamento Caracol, município de Bela Vista (322 quilômetros de Campo Grande), Sudoeste de Mato Grosso do Sul, fronteira Brasil-Paraguai. Simultâneo à desativação do aeródromo clandestino, a PF fará a reintegração, ao Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra), dos cinco lotes ocupados irregularmente por Urival de Oliveira Cornachini, apontado como o responsável pela construção da pista, na qual é possível até mesmo realizar pouso e decolagem à noite.

O procurador do Incra no Estado, Antonio Augusto Ribeiro de Barros, informou nesta segunda-feira (30), que a Polícia Federal vai entrar em contato com o Exército, força terrestre que fiscaliza a utilização de explosivos, porque a ideia é implodir a pista.

A definição de quando será realizada a operação, depende de um posicionamento do Exército, que deve atuar junto com a PF na destruição da pista, que está localizada na linha da fronteira Brasil-Paraguai, e, em razão disso, é também assunto de segurança nacional.

Barros analisa que a destruição da pista também é uma forma de a União mostrar sua presença. O aeródromo fica tão próximo ao rio Apa (fronteira internacional) que o procurador do Incra explica que ela está “bem na barranca” do rio.

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