Pesquisa confirma que setor de asseio e conservação concentra profissionais com baixa qualificação
Composto por cerca de 210 mil profissionais e responsável por um faturamento de R$ 5,5 bilhões por ano, o setor de asseio e conservação avalia que um dos principais desafios para o crescimento da atividade nos próximos anos é a capacitação profissional dos funcionários, cuja maioria são mulheres (92%) e negros (62%), com ensino fundamental […]
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Composto por cerca de 210 mil profissionais e responsável por um faturamento de R$ 5,5 bilhões por ano, o setor de asseio e conservação avalia que um dos principais desafios para o crescimento da atividade nos próximos anos é a capacitação profissional dos funcionários, cuja maioria são mulheres (92%) e negros (62%), com ensino fundamental incompleto.
A conclusão é da pesquisa A Força do Setor-RJ, lançada pelo Sindicato das Empresas de Asseio e Conservação do Estado do Rio de Janeiro (Seac-RJ), com dados referentes ao ano de 2012. O documento projeta um crescimento de 13% do setor em 2013, em virtude dos grandes eventos no Rio, mas destaca a dificuldade de superar uma “carência generalizada de formação”.
“Isto [a capacitação profissional] passou a ser uma exigência mercadológica, até porque, sem esta mínima formação (nível fundamental), o empregado não tem como entender tarefas que fazem parte de sua profissão”, destacou o diretor de Relação com o Mercado do Seac-RJ, José Barbosa. Segundo ele, o setor é um dos que mais contrata mão de obra com baixo nível de escolaridade.
Segundo o presidente da entidade, Ricardo Garcia, por causa da baixa qualificação é necessário “um enorme e constante esforço de treinamento e retreinamento”. Em 2012, foram investidos entre R$ 14 milhões e R$ 15 milhões em cursos na área. Porém, por causa da alta rotatividade de profissionais, de cerca de 40% ao ano, os gastos são importantes e frequentes.
A média salarial nas atividades de abrangência da pesquisa, como servente, é R$ 1,2 mil, com os benefícios. Na avaliação do presidente do Seac, apesar de “precisar melhorar”, o valor atrai quem trabalha para complementar a renda familiar. Neste caso, atrai mais as mulheres, que segundo Ricardo Garcia, pela condição cultural, estão “mais qualificadas” e disponíveis para a área de limpeza.
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