Os 15 piores filmes do mundo
Estreia nesta sexta (8) no Brasil o polêmico “Para Maiores”. Composto por uma série de quadros cômicos, o filme tem em seu elenco astros como Halle Berry, Gerard Butler, Hugh Jackman, Emma Stone, Richard Gere, Naomi Watts, Dennis Quaid e Kate Winslet. Mesmo com todos esses nomes, foi alvo de severas críticas nos Estados Unidos. […]
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Estreia nesta sexta (8) no Brasil o polêmico “Para Maiores”. Composto por uma série de quadros cômicos, o filme tem em seu elenco astros como Halle Berry, Gerard Butler, Hugh Jackman, Emma Stone, Richard Gere, Naomi Watts, Dennis Quaid e Kate Winslet. Mesmo com todos esses nomes, foi alvo de severas críticas nos Estados Unidos.
A jornalista Elizabeth Weitzman, do New York Daily News, disse que, como crítica, assistiu a aproximadamente 4 mil filmes nos últimos 15 anos, mas não consegue “lembrar de algum pior do que ‘Para Maiores’”. Mais direto, jornalista do Chicago Sun-Times afirma que “a comédia ‘Para Maiores’ é o ‘Cidadão Kane’ da estupidez”.
O TV Guide disse aos leitores que ‘Para Maiores’ é o “filme ideial para quem procura por vencedores do Oscar, do Tony e atores genuinamente talentosos interpretando os roteiros mais impróprios que serão exibidos neste ano”.
O iG selecionou 15 dos piores filmes já feitos.
“Batman e Robin” (1997) – À época de seu lançamento, o quarto filme da franquia do herói contou com dois astros em alta no elenco: George Clooney e Arnold Schwarzenegger. Mesmo assim, o longa de Joel Schumacher foi criticado por seu ar debochado e infantil. É, de longe, o pior filme do personagem.
“Cada Um Tem a Gêmea que Merece” (2011) – Atual recordista do Framboesa de Ouro, versão do Oscar para os piores filmes do ano, a comédia coloca o humorista Adam Sandler como os gêmeos Jack e Jill, talvez a mais vergonhosa atuação de sua carreira. Além de queimar o próprio astro, o filme também conta a participação de Al Pacino como ele mesmo. Não recomendado para aqueles que sofrem com a vergonha alheia.
“Street Fighter: A Batalha Final” (1994) – A adaptação do famoso game deteriorou a carreira de Jean-Claude Van Damme. Além de desvirtuar muitos dos personagens, trajados com fantasias tenebrosas e representados por um elenco péssimo, o filme termina com os atores simulando as poses de vitória dos games.
“Segurança Nacional” (2010) – Um desfile de incoerências em tom de novela mexicana, o policial brasileiro estrelado por Thiago Lacerda mostra, entre outras coisas, o plano de um traficante colombiano de detonar uma bomba atômica no SIVAM (Sistema de Vigilância da Amazônia). Tudo isso cercado por situações que misturam a urgência da série “24 Horas” com o surreal de “A Ilha da Fantasia”.
“Norbit” (2007) – Desde que descobriu que poderia interpretar mais de um personagem em um mesmo filme, Eddie Murphy passou a fazer uso de maquiagem pesada para encarnar os tipos mais bizarros. Mas nenhum supera o trio feito pelo ator em “Norbit”, com destaque para a obesa Rasputia Latimore.
“Dungeons & Dragons – A Aventura Começa Agora” (2000) – Os fãs do jogo de RPG só puderam lamentar ao assistir a adaptação estrelada por Justin Whalin e Jeremy Irons. Além de não conseguir aproveitar as dezenas de mundos e personagens já existentes, o filme infantiliza diversas características dos jogos, caso dos anões.
“As Loucas Aventuras de James West” (1999) – Depois do sucesso de “Homens de Preto” (1997), o diretor Barry Sonnenfeld resolveu adaptar a série de ficção científica no Velho Oeste com o ator Will Smith. O erro foi trazer a megalomania do filme anterior e esquecer o mau humor de Tommy Lee Jones. As críticas não perdoaram.
“Waterworld – O Segredo das Águas” (1995) – Depois de arrebatar o Oscar com “Dança com Lobos” (1990), a crítica com “JFK” (1991) e as bilheterias com “O Guarda-Costas” (1992), Kevin Costner resolveu arriscar-se nesta ficção pós-apocalíptica marinha. O longa consumiu US$ 175 milhões (um recorde para a época) e recebeu críticas negativas diretamente proporcionais ao seu orçamento.
“A Dama na Água” (2006) – Com a bola cheia em Hollywood, o cineasta M. Night Shyamalan tentou criar uma história que, além do suspense, sua marca registrada, levantasse questões sobre o cinema, as histórias e a filosofia. O resultado, para tristeza dos fãs, foi uma narrativa lenta, cansativa e infantil.
“Highlander, a Ressureição” (1991) – A sequência de “Highlander, o Guerreiro Imortal” (1986|) destrói a mítica dos imortais, transformando-os em alienígenas e ressuscitando o personagem de Sean Connery, morto no primeiro filme. O roteiro do longa foi tão criticado que a produção foi ignorada na cronologia da série.
“Mulher-Gato” (2004) – A vilã das histórias do Batman ganhou uma roupagem totalmente diferente das HQs nesta versão. Aqui, a heroína interpretada por Halle Berry é uma designer de cosméticos que acaba transformada na personagem. O roteiro fraco e as cenas forçadas, como a que ela lambe a si mesma, renderam à atriz o Framboesa de Ouro.
“A Reconquista” (2000) – Produzido e estrelado por John Travolta, o filme é baseado no livro homônimo escrito por L. Ron Hubbard, fundador da religião conhecida como Cientologia – da qual, não por acaso, Travolta é adepto fervoroso. Se fosse motivado apenas pela história, que coloca alienígenas na Terra durante o ano 3000, dificilmente o astro se esforçaria tanto para angariar dinheiro para a produção, um fracasso de crítica e bilheteria.
“O Pequenino” (2006) – Conhecidos pelas comédias “Todo Mundo Em Pânico” (2000) e “As Branquelas” (2004), os irmãos Marlon e Shaw Wayans se superaram ao criar a história de um ladrão anão que se disfarça de bebê para recuperar um diamante. As cenas em que o criminoso tenta se aproveitar de mulheres que pensam que ele é uma criança extrapolam o mau gosto.
“Transformers: A Vingança dos Derrotados” (2009) – Apesar da bilheteria polpuda, o segundo filme da franquia dirigida por Michael Bay é repleto de falhas de roteiro e abusivo nas lutas dos robôs gigantes.
“The Spirit – O Filme” (2008) – O sucesso de “Sin City – A Cidade do Pecado” (2005) fez com que o desenhista da HQ que inspirou o longa, Frank Miller, resolvesse dirigir um filme sozinho – sem a ajuda do cineasta Robert Rodriguez. O resultado, além de uma cópia visual do filme anterior, é desastroso.
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