Onda de cassações pode derrubar mais da metade da Mesa Diretora da Câmara
Se o Tribunal Regional Eleitoral (TRE) cassar os cinco vereadores que são investigados por compra de votos na Câmara de Campo Grande, os vereadores terão que fazer nova eleição para preencher quatro cargos. Isso porque, as investigações atingem mais da metade dos sete integrantes. A Justiça investiga o presidente da Câmara, vereador Mário César (PMDB), […]
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Se o Tribunal Regional Eleitoral (TRE) cassar os cinco vereadores que são investigados por compra de votos na Câmara de Campo Grande, os vereadores terão que fazer nova eleição para preencher quatro cargos. Isso porque, as investigações atingem mais da metade dos sete integrantes.
A Justiça investiga o presidente da Câmara, vereador Mário César (PMDB), o 1º secretário, vereador Delei Pinheiro (PSD), o 3º vice-presidente, vereador Alceu Bueno (PSL) e o 3º secretário, vereador Paulo Pedra (PDT).
Dos quatro, Mário, Delei e Pedra foram cassados pela juíza Elizabet Baish. Já o vereador Alceu Bueno ainda aguarda decisão judicial. Mário César foi o primeiro a ser afastado. Porém, os vereadores decidiram aguardar definição do TRE sobre o recurso apresentado. Como Mário conseguiu uma liminar para continuar até ser julgado, os vereadores não fizeram nova eleição e mantiveram ele no cargo
O regimento interno da Câmara determina que “para o preenchimento do cargo vago na Mesa, haverá eleição suplementar na primeira sessão ordinária seguinte àquela na qual se verificar a vaga, ou em sessão extraordinária para esse fim convocada”. Isso significa que, caso optasse, a Câmara poderia convocar sessão extraordinária ou iniciar os trabalhos, na quinta-feira (1º), já com uma eleição.
A substituição na Câmara não funciona como em outras funções, onde o suplente assume. Com a saída de qualquer um dos integrantes da Mesa, os vereadores terão que fazer nova eleição para definir quem ficará com o cargo vago. Além dos quatro investigados, integram a Mesa Diretora os vereadores: Flávio César (PTdoB), vice-presidente, Paulo Siufi (PMDB), 2º vice-presidente, e Carlão (PSB), 2º secretário.
O presidente da Câmara, Mário César, foi condenado pela juíza à perda imediata do mandato, ficar inelegível por oito anos e pagar multa de 50 mil UFIR (R$ 53 mil de multa). O vereador Paulo Pedra também foi condenado a perda de mandato, multa de 50 mil UFIR’s e inelegibilidade. A Justiça encontrou R$ 15,9 mil no comitê dele no dia 5 de outubro, véspera da eleição.
O vereador Delei Pinheiro também foi condenado por suposta troca de votos por combustível depois que a Justiça encontrou 60 tickets para aquisição de combustível em nome dele em um posto de combustível. O vereador Alceu Bueno é o único entre os investigados que ainda não foi cassado. Ele também é investigado por troca de votos por combustível durante a campanha.
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