Número de atendimentos no Hospital de Brasilândia aumenta 63%
O Hospital Dr. Júlio César Paulino Maia, em Brasilândia-MS, fez um balanço das atividades desde o início do ano. A unidade, que atendia, em média, 940 pacientes por mês, no segundo semestre de 2012, passou a realizar, em média, 1.532 atendimentos ambulatoriais no primeiro semestre de 2013, aumento de 62,97% no número desse tipo de […]
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O Hospital Dr. Júlio César Paulino Maia, em Brasilândia-MS, fez um balanço das atividades desde o início do ano. A unidade, que atendia, em média, 940 pacientes por mês, no segundo semestre de 2012, passou a realizar, em média, 1.532 atendimentos ambulatoriais no primeiro semestre de 2013, aumento de 62,97% no número desse tipo de atendimento.
Além do número de atendimentos ambulatoriais, o hospital municipal também registrou aumento em todos os demais indicadores, apesar da infraestrutura de equipamentos e de pessoal permanecer a mesma. A única situação que vem merecendo maior atenção por parte da direção do hospital é em relação aos números pactuados com o Sistema Único de Saúde (SUS), que são muito inferiores aos números registrados no município, ou seja, o SUS paga por um determinado número de exames e atendimentos, o excedente acaba sendo pago pelo próprio hospital.
No caso dos exames de raios-x, são pactuados com o SUS 154 por mês, no segundo semestre de 2012 foram a média mensal foi de 184 exames. Já no primeiro semestre desse ano a média subiu para 204 por mês nos primeiros seis meses deste ano. O número de exames de ultrassom também registrou aumento significativo. Estão pactuados 29 exames desse tipo com o SUS, sendo realizados no segundo semestre de 2012 uma média de 43, saltando para 67 no primeiro semestre de 2013.
Já os eletrocardiogramas, são pactuados com o SUS 36 exames por mês. No segundo semestre de 2012, a média ficou dentro do que está pactuado. Já neste ano subiu para 56 a média do número de eletros realizados pelo Hospital Municipal.
As internações a direção do hospital considera dentro da meta. Estão pactuadas 52 internações por mês com o SUS e a média do primeiro semestre foi de 60 internações. Do número pactuado, 27 internações são destinadas a clínica médica, 16 para ginecologia, 5 pediatria e 4 para cirurgias.
Em relação aos atendimentos de urgência e emergência, o hospital trabalha dentro da meta, sendo pactuados 227 com o SUS e sendo realizados 247 atendimentos na média mensal do primeiro semestre de 2013. Porém, a direção alerta que esse é um número difícil de prever.
No início deste mês, o prefeito Jorge Diogo esteve no Hospital Municipal Dr. Júlio César Paulino Maia, para uma reunião com a direção e os médicos, na qual foi apresentado o balanço do primeiro semestre e as possíveis causas desses aumentos.
Sobre as ultrassonografias, o hospital explica que é devido à migração de trabalhadores de empresas prestadoras de serviços em obras no município vizinho de Três Lagoas. O mesmo motivo foi apontado para o aumento nos exames de raios-x. Isso porque, esses trabalhadores têm se envolvido em acidentes de carro e moto no caminho para o trabalho ou de volta para casa. A abertura da ponte ligando Brasilândia ao Estado de São Paulo também elevou o número de acidentes de trânsito, influenciando no aumento de raios-x nos atendimentos de urgência e emergência.
Para controlar os excedentes e não comprometer a gestão financeira do hospital, a direção tem feito um monitoramento e um planejamento para atender da melhor forma possível a todos os pacientes que precisem de atendimento. Segundo a direção do hospital, os atendimentos não podem ficar engessados pela pactuação com o SUS.
Devido a essa nova realidade enfrentada pelo Hospital Municipal, a direção do hospital busca, junto ao SUS, rever as pactuações para ampliar os números de procedimentos pagos pelo Sistema Único de Saúde em Brasilândia.
Atualmente a Prefeitura de Brasilândia repassa R$ 160 mil por mês ao hospital.
ESTRUTURA HOSPITALAR
Atualmente o Hospital Municipal conta com oito médicos (um cardiologista, um pediatra, um ginecologista e obstetra e cinco clínicos gerais), cinco enfermeiros e 14 auxiliares e técnicos de enfermagem que cobrem 24 horas o hospital, um farmacêutico e um funcionário da farmácia, uma nutricionista e três funcionários da copa, 16 funcionários da limpeza, lavanderia, cozinha e recepção. São 11 leitos do SUS e o hospital também atende os convênios Cassems, Unimed, Cassi, Fundação Cesp, Plano Auxiliadora e São Francisco.
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