Multinacionais reclamam de economia fraca do Brasil, manifestações e câmbio

O aumento do consumo dos brasileiros perdeu a vez nos resultados das multinacionais que atuam no país e deu lugar a queixas sobre baixo crescimento econômico, inflação, depreciação cambial e os impactos dos protestos nas vendas de junho. As reclamações sobre o Brasil marcam o tom dos balanços do segundo trimestre e das entrevistas a […]

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O aumento do consumo dos brasileiros perdeu a vez nos resultados das multinacionais que atuam no país e deu lugar a queixas sobre baixo crescimento econômico, inflação, depreciação cambial e os impactos dos protestos nas vendas de junho.

As reclamações sobre o Brasil marcam o tom dos balanços do segundo trimestre e das entrevistas a analistas de gigantes como Coca-Cola, Electrolux, Whirlpool, Unilever e Lexmark. Muito diferente dos anos anteriores, quando o gasto crescente dos brasileiros era comemorado.

Até o empresário Eike Batista foi citado: a derrocada de seu conglomerado afetou o lucro líquido da norte-americana General Electric. A empresa registrou uma baixa contábil de US$ 108 milhões no balanço do segundo trimestre por causa de um investimento de US$ 300 milhões feito no grupo EBX.
queixas

A Coca-Cola, cuja taxa de aumento de vendas na América Latina caiu pela metade entre o primeiro e o segundo trimestre (de 4% para 2%), citou “desafios macroeconômicos” nos principais mercados -lê-se Brasil e México-, como nível de endividamento, inflação e protestos no país.

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