Mostra no Rio homenageia o premiado cineasta húngaro Miklós Jancsó

Autor de obras que ganharam destaque no cinema internacional nas décadas de 1960 e 1970, o cineasta húngaro Miklós Jancsó ganha a partir da próxima terça-feira (3) a primeira grande mostra dedicada à sua filmografia no Brasil. Até o dia 15, serão exibidos na Caixa Cultural, no centro do Rio, 15 filmes do diretor, sendo […]

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Autor de obras que ganharam destaque no cinema internacional nas décadas de 1960 e 1970, o cineasta húngaro Miklós Jancsó ganha a partir da próxima terça-feira (3) a primeira grande mostra dedicada à sua filmografia no Brasil. Até o dia 15, serão exibidos na Caixa Cultural, no centro do Rio, 15 filmes do diretor, sendo dez em película e cinco em DVD.

Ganhador em 1971 do prêmio de melhor direção do Festival de Cannes pelo filme Salmo Vermelho, Jancsó, de 92 anos, tem seis décadas de carreira. Nos anos 60, ele foi considerado um dos fundadores do modernismo no cinema, ao lado de nomes como o do italiano Michelangelo Antonioni e do brasileiro Glauber Rocha.

Com o título de A Dança da Utopia, a mostra será aberta com a exibição de Os Sem-Esperança, de 1966, filme da fase realista do cineasta, na época influenciado pela ideologia comunista. As outras fases da obra do diretor, que vão do simbolismo ao pós-modernismo, também estão presentes na programação.

“Miklós Jancsó é representante de um conjunto de ideias e teorias de uma época em que se acreditava plenamente na possibilidade de uma revolução cultural, sendo a arte o lugar onde a utopia deveria se concretizar”, sintetiza o curador da mostra, Paulo Henrique Ferreira.

Além da exibição dos filmes, haverá debates com a presença de críticos e pesquisadores. A mostra tem o patrocínio da Caixa Econômica Federal e do Ministério da Cultura e o apoio da Embaixada da Hungria no Brasil.

A programação completa está disponível no site www.miklosjancso.com.br .

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