O diário espanhol El País publicou nesta quarta-feira declarações do atacante Lionel Messi aos agentes que investigam a suspeita de que seus amistosos beneficentes serem usados para lavagem de dinheiro do narcotráfico colombiano. O argentino disse que a organização dos jogos fica a cargo de empresas terceirizadas.

A suspeita da polícia espanhola é de que o amistoso beneficente entre os Amigos do Messi e o Resto do Mundo, organizado em 21 de junho de 2012, em Bogotá, tenha sido usado para lavagem de dinheiro ilegal do tráfico de drogas.

Segundo Messi, esses jogos festivos são negociados pela empresa Imagen Deportiva, que pertence ao empresário argentino Guillermo Marín, a empresas de onde se realizarão os amistosos. São essas últimas que organizam tudo.

O craque argentino reconheceu ter relação com Guillermo Marín desde 2006 e disse que nenhum jogador recebeu dinheiro para disputar os jogos festivos. Segundo Messi, toda a quantia envolvida nos amistosos foi doada.

“Minha fundação recebeu dinheiro, não lembro a quantidade, porém esta estava escrita em um cheque de grandes dimensões. Tirei foto com ele ao lado dos organizadores do evento. Depois a minha fundação doou o dinheiro a outras ONGs beneficentes”, explicou Messi.