A passeata que tomou conta do bairro carioca da Tijuca na tarde deste domingo e começou cerca de três horas antes do início da final da Copa das Confederações – entre Brasil e Espanha – terminou em confronto. Os manifestantes encontraram forte bloqueio a 500m do Maracanã. A Polícia Militar formou quatro barreiras, com presença de efetivo de policiais, Força Nacional de Segurança, batalhão de choque e um carro do Caveirão. Em seguida, o clima ficou tenso e terminou em briga.

Este foi o segundo ato no dia da final da competição organizada pela Fifa. Manifestantes com bandeiras de movimentos sociais e de partidos políticos deram o tom desta segunda manifestação. 20 encapuzados do Black Bloc, grupo que se diz anarquista e tem como objetivo proteger os manifestantes da ação das autoridades, ficou na linha de frente da passeata.

Os ativistas se reuniram na Praça Saens Peña e partiram em direção ao Maracanã. Eles se dividiram por volta das 17h10, quando pessoas passaram a ocupar ruas que não estavam dentro do planejamento inicial combinado com a polícia. Até então pacífico, o protesto só teve tensão quando um repórter da TV Globo foi hostilizado e teve que deixar a praça enquanto trabalhava.

Na Avenida Maracanã, onde os manifestantes encontraram o bloqueio das autoridades, o clima ficou nervoso de vez. Os ativistas encontraram quatro barreiras montadas pela PM, que não os deixaram prosseguir. A primeira era formada por policiais com escudos. Em seguida, outro cordão com efetivo da Força Nacional de Segurança, equipada com escudos e máscaras de gás.

Na sequência, um grupo de policiais da Tropa da Choque da PM reforçava o bloqueio. Por fim, um carro blindado usado pelo pela Polícia Militar, chamado de Caveirão, também foi visto.