Islamitas egípcios rejeitam chamadas para participar de reconciliação
Os islamitas egípcios rejeitaram neste domingo participar de um processo de reconciliação nacional, após as chamadas feitas nas últimas horas pelo primeiro-ministro, Hazem el Beblaui, e o Governo, que foram qualificados de “ilegítimos”. O porta-voz da islamita Coalizão Nacional para a Defesa da Legitimidade, Ahmed al Mashar, disse à Agência Efe que os seguidores do […]
Arquivo –
Notícias mais buscadas agora. Saiba mais
Os islamitas egípcios rejeitaram neste domingo participar de um processo de reconciliação nacional, após as chamadas feitas nas últimas horas pelo primeiro-ministro, Hazem el Beblaui, e o Governo, que foram qualificados de “ilegítimos”.
O porta-voz da islamita Coalizão Nacional para a Defesa da Legitimidade, Ahmed al Mashar, disse à Agência Efe que os seguidores do deposto presidente Mohammed Mursi não responderão a essas chamadas até que seja restabelecido “o regime legítimo”.
“É cedo ainda para falar de reconciliação nacional, já que primeiro é preciso recuperar o regime legítimo, e nem o Governo atual nem seu primeiro-ministro são”, afirmou Mashar, cuja formação é integrada por vários grupos islamitas, entre eles os Irmandade Muçulmana.
O novo Exército egípcio se comprometeu hoje a seguir adiante com os esforços para conseguir uma reconciliação nacional, sem excluir ninguém, na primeira reunião após sua formação nesta semana, enquanto ontem Beblaui considerou que o consenso é necessário para que o gabinete de transição tenha êxito.
A Irmandade Muçulmana, formação à qual pertenceu Mursi até chegar à Presidência, divulgaram neste domingo um comunicado no qual apresentaram um plano de três pontos para sair da crise atual.
Como primeira medida propõem restaurar “a legitimidade constitucional, o presidente, a Constituição e o Parlamento”, em respeito à vontade do povo egípcio.
Após esses passos, a Irmandade sugere que Mursi inicie uma reforma da Carta Magna, que deverá ser colocada no poder legislativo e que terá que ser submetida a um referendo popular.
A terceira medida seria iniciar um diálogo nacional, que reúna todas as forças políticas, para falar sem limite de todas as exigências de cada grupo. O que fosse acordado seria obrigatório para todos.
O Egito vive atualmente uma etapa de transição, depois do Exército depor Mursi em 3 de julho, após a realização em 30 de junho de grandes protestos que exigiam eleições presidenciais antecipadas
Notícias mais lidas agora
- ‘Discoteca a céu aberto’: Bar no Jardim dos Estados vira transtorno para vizinhos
- Carreta atropela mulher em bicicleta elétrica na Rua da Divisão
- Papai Noel dos Correios: a três dias para o fim da campanha, 3 mil cartinhas ainda aguardam adoção
- VÍDEO: Motorista armado ‘parte para cima’ de motoentregador durante briga no trânsito de Campo Grande
Últimas Notícias
Motociclista por aplicativo é esfaqueado e tem moto roubada no Caiobá
Estava na Júlio de Castilho quando foi acionado para uma corrida até o Portal Caiobá
Vendas de imóveis no país crescem 19,7% de janeiro a setembro
Nos acumulado de janeiro a outubro, em comparação com o mesmo período de 2023
Funtrab disponibiliza 978 vagas de emprego em Campo Grande nesta quinta
O horário de atendimento é de segunda a sexta-feira, das 7h30 às 17h30
Campanha contra importunação sexual é realizada em terminais de ônibus
Importunação sexual é crime e precisa ser denunciada
Newsletter
Inscreva-se e receba em primeira mão os principais conteúdos do Brasil e do mundo.