Michael Seibel ajudou a criar o aplicativo de gravação e compartilhamento de vídeos Socialcam quando tinha 28 anos, sua segunda experiência no mundo das startups voltadas às produções visuais de usuários comuns. Na época, nem o Twitter tinha o Vine, ferramenta para vídeos de até 6 segundos, nem o Instagram tinha função para imagens em movimento, lançada em junho deste ano. Mas Seibel não vê esses serviços como concorrentes, ao contrário, ele conta ao Terra que os supostos rivais estão contribuindo para o Socialcam.

“Eles estão no meio do caminho entre foto e vídeo, são (vídeos) muito curtos”, explica, “mas é ótimo para nós, porque fazem o vídeo parecer algo simples”, continua. Para Seibel, uma vez que os usuários estejam confortáveis com as câmeras, migrarão para um serviço como o Socialcam, que permite filmagens com maior duração. “O BlackBerry popularizou o e-mail no celular, mas quando o iPhone foi lançado, elas viram que era aquilo que elas queriam”, compara.

Quanto ao YouTube, o empresário diz não saber se vê ou não uma rivalidade, porque não consegue posicionar o site em relação ao público. “Às vezes parece que o YouTube quer ser um repositório de conteúdo feito pelos usuários. Mas ao mesmo tempo o site tem uma verba milionária para produções profissionais. Então se eles estão querendo acabar com Hollywood, não competem com a gente”, brinca.