Índios pedem ao governo que Centro de Referência seja mantido onde está
Os índios da Aldeia Maracanã, que ocupam o antigo prédio do Museu do Índio, enviaram uma carta ao governo do estado nesta sexta-feira (8) reivindicando que o Centro de Referência da cultura indígena, proposto pelas autoridades, seja mantido no local e gerido pela aldeia. Eles também pediram que seja criado, em conjunto, um projeto em […]
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Os índios da Aldeia Maracanã, que ocupam o antigo prédio do Museu do Índio, enviaram uma carta ao governo do estado nesta sexta-feira (8) reivindicando que o Centro de Referência da cultura indígena, proposto pelas autoridades, seja mantido no local e gerido pela aldeia. Eles também pediram que seja criado, em conjunto, um projeto em parceria com a comunidade indígena e organizações parceiras para servir exclusivamente como uma “Casa da Cultura Indígena Viva dirigida por Índios”.
O documento foi enviado à Secretaria de Estado de Assistência Social e Direitos Humanos (SEASDH), onde será analisado pelo secretário de Estado Zaque da Silva Teixeira e encaminhado para o governador Sérgio Cabral.
Os líderes da aldeia também requereram um termo de garantia oficial do governo para assegurar a sua presença no local:
“Os índios requerem ainda Termo de Garantia oficial, pelo Governo do Estado, para assegurar, entre outros: que o prédio seja tombado, restaurado e dedicado ao Centro de Referência da Cultura dos Povos Indígenas; que a Aldeia Maracanã participe do projeto de restauração e assuma a direção executiva do espaço; que mão-de-obra indígena seja empregada na restauração; que seja estipulado prazo da entrega de, no máximo, um ano e meio, contados a partir da formalização do Acordo; que seja permitida a permanência de um pequeno grupo de indígenas numa das casas do local para monitorar a obra, garantindo também a manutenção da posse”, diz a carta.
Incêndio
Na madrugada desta sexta-feira, um incêndio assustou os indígenas. O Corpo de Bombeiros alegou que o fogo, que não fez vítimas, começou a partir de uma fiação elétrica. A hipótese é contestada pelos índios e pela Defensoria Pública da União do Rio (DPU), que dizem se tratar de incêndio criminoso. Um boletim de ocorrência foi registrado na 18ª DP, na Praça da Bandeira.
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