Indígenas vão à Câmara reivindicar mais segurança nas aldeias
Grupo composto por aproximadamente 15 indígenas foi até a Câmara de Dourados nesta manhã, para cobrar providências das autoridades quanto à segurança nas aldeias Bororó e Jaguapirú. Eles querem que sejam elaborados planos estratégicos que possam reduzir o índice de criminalidade na região. Segundo Aniceto Velasquez, representante das lideranças comunitárias, o maior problema é o…
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Grupo composto por aproximadamente 15 indígenas foi até a Câmara de Dourados nesta manhã, para cobrar providências das autoridades quanto à segurança nas aldeias Bororó e Jaguapirú. Eles querem que sejam elaborados planos estratégicos que possam reduzir o índice de criminalidade na região. Segundo Aniceto Velasquez, representante das lideranças comunitárias, o maior problema é o tráfico de drogas.
“Há muito estamos cobrando as autoridades por causa do clima de insegurança total que impera nas aldeias. A quantidade de policiais na reserva é pouca se levarmos em conta que a área é habitada por aproximadamente 15 mil indígenas. Temos visto muitos de nossos jovens morrendo e se perdendo no mundo das drogas. Estamos lutando contra o tráfico e não queremos perder essa batalha”, disse Aniceto.
No prédio do legislativo os indígenas, foram recepcionados pelos estudantes que lá estão acampados há 20 dias, e aproveitaram para expor suas reivindicações e pedir apoio. O grupo também afirmou que se as entidades responsáveis não sinalizarem que podem solucionar o problema, há grande possibilidade de que a rodovia MS-156, que corta as aldeias e dá acesso à Itaporã, seja fechada.
“A comunidade está se perdendo por causa da violência e a atuação das forças de segurança tem sido ineficaz, pois os criminosos sabem como funciona o expediente da polícia e dificilmente são encontrados. É preciso outras táticas. Quando nós líderes comunitários realizamos diligências, sempre encontramos facas, facões e punhais que certamente seriam utilizados para machucar alguém, além de drogas. Mas essa tarefa não cabe a nós, por isso estamos em busca de socorro. Se nada mudar, vamos fechar a rodovia como forma de protesto”, destacou.
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