Força-Tarefa aponta irregularidades e reabertura da oncologia do HU deve ser só em outubro

A Força-tarefa coordenada pelo Ministério da Saúde apontou, após “pente fino”, quatro recomendações para o Hospital Universitário, da Universidade Federal de Mato Grosso do Sul (HU/UFMS). Segundo a assessoria, o hospital já está se adequando, mas a reabertura do setor de oncologia deve ser só em outubro. A primeira questão apontada pelo relatório do Departamento Nacional de […]

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A Força-tarefa coordenada pelo Ministério da Saúde apontou, após “pente fino”, quatro recomendações para o Hospital Universitário, da Universidade Federal de Mato Grosso do Sul (HU/UFMS). Segundo a assessoria, o hospital já está se adequando, mas a reabertura do setor de oncologia deve ser só em outubro.

A primeira questão apontada pelo relatório do Departamento Nacional de Auditoria do Sistema Único de Saúde (Denasus), que ainda não foi enviado oficialmente ao hospital, é a reativação do serviço de radioterapia prestado.

Atualmente o setor está sem atendimento devido ao pedido de demissão dos dois médicos que trabalhavam no setor, Marco Antônio Rizza e Paula Laraia, logo após a regulagem do dosímetro, que, na teoria, permitiria a volta dos atendimentos na radioterapia.

Estes profissionais são funcionários da Neorad, clínica envolvida em escândalos de desvio de dinheiro do SUS (Sistema Único de Saúde) descobertos pela Operação Sangue Frio da Polícia Federal.

Para tanto, a assessoria do hospital afirmou que foram abertos concursos públicos neste mês para a contratação de físico/físico-médico e médico radioterapeuta para equipar o quadro clínico. Porém, o edital prevê a divulgação do resultado final só em outubro.

O diretor do hospital, Cláudio Saab, disse que a opção por contratação via concurso foi pela lisura do processo. “Não é fácil achar especialistas nestas áreas e também por isso concurso foi uma opção”, disse. Enquanto isso, a população deixa de ter mais um atendimento público de oncologia até lá.

A assessoria informou que o HU também aderiu ao Plano de Expansão de Radioterapia do SUS, para atender a segunda recomendação de expansão do serviço, pelo qual deve receber um acelerador linear do Ministério da Saúde, já licitado, mas que também deve chegar só final deste ano, início do ano que vem.

Quanto às outras duas recomendações, instalar um detector de radiação com repetidor fora da sala de radioterapia e atender as recomendações de relatórios individuais de auditorias e visitas técnicas, a assessoria do hospital informou que serão atendidas. (Matéria alterada às 17h21 para acréscimo de informações)

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