Faltando um mês para o inverno, Mato Grosso do Sul já tem 64 casos notificados da gripe suína

Campo Grande lidera com 39 notificações, em Três Lagoas 1 caso está confirmado e não há nenhuma morte

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Campo Grande lidera com 39 notificações, em Três Lagoas 1 caso está confirmado e não há nenhuma morte

Há um mês da chegada do inverno, a Secretaria Estadual de Saúde (SES) já contabilizou  64 notificações da gripe H1N1, popularmente conhecida como gripe suína, em Mato Grosso do Sul. Até agora apenas um caso foi confirmado na cidade de Três Lagoas. Campo Grande lidera o número de suspeitas da doença com 39 notificações.

Os outros casos notificados de acordo com o último boletim epidemiológico da SES foram em Bodoquena (1), Bonito (1), Dois Irmãos do Buriti (1), Dourados (2), Fátima do Sul (1), Maracaju (3), Naviraí (2), Nova Andradina (2), Porto Murtinho (1) e mais 11 notificações em Três Lagoas. Estas suspeitas ainda aguardam os exames preliminares para serem confirmadas casos da doença.

Para evitar a proliferação do vírus Influenza, o Ministério da Saúde ampliou o prazo da vacinação da gripe por duas vezes, terminando na última sexta-feira (17). Porém, os municípios que não atingiram a meta de vacinar ao menos 80% dos grupos determinados pelo ministério, ainda podem continuar a vacinação.

Em Mato Grosso do Sul, as cidades de Aquidauana, Bataguassu, Baitaporã, Caarapó, Deodápolis, Itaquiraí, Laguna Carapã, Mundo Novo, Nova Andradina, Ponta Porã, Rochedo, Sidrolândia, Terenos e Três Lagoas vacinaram pouco menos de 80%.

A cidade de Santa Rita do Pardo foi a que menos vacinou no Estado, não chegando a 15% da meta até esta quarta-feira (22), de acordo com o “vacinômetro” criado pelo Ministério da Saúde para aferir o quantitativo em cada município brasileiro.

Já as cidades de Alcinópolis, Bandeirantes, Corumbá, Inocência, Itaporã, Ivinhema, Jaraguari, Nova Alvorada do Sul, Novo Horizonte do Sul e Sonora vacinaram quase 100% do público-alvo da campanha: gestantes; pessoas com 60 anos ou mais; mulheres até 45 dias após o parto; indígenas; crianças de seis meses a menores de dois anos; profissionais de saúde; além dos doentes crônicos e pessoas privadas de liberdade.

As outras cidades sul-mato-grossenses atingiram ao menos 80% da meta. O Brasil também atingiu a meta de ao menos imunizar 80% da população dos grupos alvos, o que corresponde a mais de 27 milhões de pessoas.

Sintomas

Os primeiros sintomas da gripe H1N1 costumam aparecer cerca de 24 horas depois do contágio e podem ser: febre geralmente acima dos 38ºC; dor de cabeça; dor nos músculos; calafrios; prostração (fraqueza); tosse seca; dor de garganta; espirros e coriza.

Podem apresentar ainda pele quente e úmida, olhos hiperemiados (avermelhados) e lacrimejantes. As crianças podem apresentar também febre mais alta, aumento de linfonodos cervicais (gânglios no pescoço), diarréia e vômitos.

Transmissão

A influenza humana pode ser transmitida de forma direta por meio das secreções das vias respiratórias de uma pessoa contaminada ao falar, espirrar, ou tossir, como também de forma indireta por meio das mãos que, após contato com superfícies recentemente contaminadas por secreções respiratórias de um indivíduo infectado, podem carrear o agente infeccioso diretamente para a boca, nariz e olhos.

A forma mais comum de transmissão é de pessoa para pessoa, mas já foram documentadas transmissões diretas do vírus por aves e suínos para o homem.

Tratamento

O tratamento da influenza não complicada pode ser realizado com medicações sintomáticas, repouso e hidratação. Atualmente são conhecidos três tipos de vírus da influenza: A, B e C. Este último podendo matar. Mais informações pelo www.saude.gov.br.

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