Ex-vice-prefeito consegue liberdade provisória e deixa penitenciária

O ex-vice-prefeito de Dourados Carlinhos Cantor ganhará a liberdade nesta terça-feira (13). Ele está preso desde que se apresentou na delegacia do 1º DP de Dourados, ao voltar de uma viagem dos Estados Unidos. O habeas corpus de Cantor foi garantido na tarde de ontem (13), no Tribunal de Justiça (TJ). A advogada do ex-vice-prefeito, Daniela […]

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O ex-vice-prefeito de Dourados Carlinhos Cantor ganhará a liberdade nesta terça-feira (13). Ele está preso desde que se apresentou na delegacia do 1º DP de Dourados, ao voltar de uma viagem dos Estados Unidos. O habeas corpus de Cantor foi garantido na tarde de ontem (13), no Tribunal de Justiça (TJ).

A advogada do ex-vice-prefeito, Daniela Hall, informou que seu cliente deve deixar a penitenciária somente nesta terça (14). A partir de hoje, segundo ela, Carlinhos estará apto a voltar ao trabalho. Ele é funcionário público, concursado pela Câmara Municipal de Dourados.

O Carlinhos Cantor está na penitenciária há quatro dias. Primeiro ele ficou detido no 1º DP, antes de ser transferido. Como havia um mandado de prisão contra ele, sob acusação de descumprir as condições de usufruir a condição de liberdade provisória, Carlinhos teve a prisão decretada pela delegada Andreia Alves Pereira, no dia 3 de maio.

O caso

Durante a Operação Uragano, em 2010, Cantor renunciou ao cargo depois de ser acusado pelo Ministério Público Estadual (MPE/MS) de fraudar licitações, desviar dinheiro público e formar quadrilha, juntamente com o ex-prefeito Ari Artuzi e nove vereadores. Em outubro do ano passado, viajou para Boston (EUA) sem a permissão da justiça, pois respondia a processos.

Diante da situação, o juiz da 1ª Vara Criminal de Dourados, Rubens Filho, pediu em fevereiro a prisão de Cantor. Segundo informações de advogados, o ex-vice-prefeito cumpriu todas as exigências legais para deixar o país, por isso não se enquadrava no perfil de “fugitivo”. Quando soube do pedido de prisão, decidiu juntamente com a família se apresentar espontaneamente enquanto aguarda o desenrolar do caso.

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