O empresário e filantropo canadense Edgar M. Bronfman morreu neste sábado (21), aos 84 anos, de causas naturais em sua casa em Manhattan, nos Estados Unidos.

Bilionário, ele foi presidente do grupo Seagram Company, que comercializa bebidas alcoólicas e refrescos, e líder do Congresso Judaico Mundial (CJM).

Bronfman herdou o controle da Seagram de seu pai, Samuel Bronfman, magnata que fundou a empresa de destilação em 1924 e ficou rico ao contrabandear bebidas para os EUA durante a Lei Seca.

Edgar M. Bronfman foi responsável por expandir e dar à empresa uma imagem mais sofisticada.

Como presidente do CJM entre 1979 e 2007, Bronfman obteve mais de US$ 1 bilhão de bancos suíços em reparação para as vítimas do Holocausto e seus herdeiros.

Bronfman “foi um fervoroso ativista contra o anti-semitismo e todas as formas de racismo”, que “trabalhou para um melhor entendimento entre as diferentes religiões e os povos”, declarou o atual presidente do CJM, Ronald Lauder.

Durante décadas, “Edgar foi o líder indiscutível do judaísmo da Diáspora. Ele era conhecido onde quer que fosse”, disse Lauder.

Com sede em Nova York, o CJM, um dos grupos judeus mais influentes do mundo, foi criado em 1936 com o objetivo de unir as comunidades judaicas.