Estudantes de Sidrolândia esperam reunião com prefeito para discutir transporte gratuito

Os estudantes universitários e de cursos técnicos de Sidrolândia que estudam em Campo Grande e em Maracaju esperam se reunir com o prefeito da cidade, Ari Basso (PSDB) às 17 horas desta terça-feira (5), para discutir o transporte coletivo dos estudantes. Os acadêmicos temem ficar sem transporte gratuito após terem sido informados que no dia 1º […]

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Os estudantes universitários e de cursos técnicos de Sidrolândia que estudam em Campo Grande e em Maracaju esperam se reunir com o prefeito da cidade, Ari Basso (PSDB) às 17 horas desta terça-feira (5), para discutir o transporte coletivo dos estudantes. Os acadêmicos temem ficar sem transporte gratuito após terem sido informados que no dia 1º de novembro o serviço seria suspenso por falta de pagamento da Prefeitura.

Após receberam a notícia, os estudantes tiveram na última quarta-feira (30), uma reunião com o prefeito da cidade e com o coordenador de transporte da prefeitura, José Luis Olindo. Na reunião foi garantido que o transporte dos estudantes seria mantido até dezembro deste ano. Porém, na sexta-feira (1º), vários estudantes relataram que foram novamente informados que um dos ônibus que faz o transporte teria sido cortado. Nessa data, um dos ônibus que deveria fazer o transporte dos alunos não rodou. Na segunda-feira (4), os estudantes fizeram um protesto, bloqueando a BR-060, que dá acesso à cidade. 

De acordo o acadêmico de medicina veterinária, Juliano Sanches, 20 anos, representante dos estudantes, a BR-060 foi fechada nos dois sentidos. “A mobilização foi boa, pois conseguiu unir os estudantes para a questão do transporte público. A rodovia ficou totalmente interditada por uma hora”, relata.

Ainda segundo o representante, a preocupação também é com o transporte dos estudantes no próximo ano. Segundo o Sanches, apenas 48% do valor do transporte coletivo foi suplementado no orçamento municipal do próximo ano. Os vereadores têm até o dia 15 de dezembro para votar o orçamento de 2014. 

Os estudantes esperam que o Governo Estadual e Federal preste atenção no problema, pois alegam estar desamparados pela prefeitura da cidade. “O poder municipal não atendeu com bons olhos para nós. O poder público sabe do problema e não chegou ainda a uma solução”, afirma.

De acordo com Sanches, no começo do ano foram feitos estudos que indicavam serem necessários 21 carros para atender aos estudantes. A prefeitura acabou reduzindo esse número para 16 carros e caso seja aprovado o orçamento, seriam apenas nove ônibus em 2014.

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