A eleição do sindicato dos servidores do Detran esta acontecendo com os ânimos dos servidores exaltados em Campo Grande. De acordo com alguns servidores essa eleição não está de acordo com o estatuto deles e a reeleição de Jonas Corrêa da Costa, atual presidente, seria uma manobra do mesmo para continuar na presidência.

Segundo eles a maioria dos servidores é contra a reeleição do atual presidente. Cerca de 20 pessoas fazendo uma manifestação contra esse pleito do sindicato na manhã desta sexta-feira (06) no local onde estão acontecendo as eleições, na rua Serafin Leite, no bairro José Abrão. Cerca de 250 servidores irão votar hoje.

Para Marco Aurélio Leonia, a atual administração não esta dando possibilidade do servidor exercer seus direitos. “Essa eleição é totalmente arbitrária, por que o processo não é democrático e está sendo completamente manipulado pelo atual presidente”, afirma.

Ele também reclama que a atual administração contratou dois seguranças para acompanharem as eleições, o que, segundo ele. “Está coibindo o servidor a expressar seu direito”, fala.

De acordo com Sandro Marcelo Faustino de Almeida, o candidato que iria concorrer com o atual presidente e teve a chapa impugnada. “O processo está cheio de falcatruas”, e ele garante que a sua chapa foi impugnada irregularmente através de manobras políticas.

O presidente da comissão eleitoral do sindicato, Rudnei Vera de Carvalho, afirma que ele está de acordo com o estatuto que os próprios servidores aprovaram no ano de 2010. “O estatuto dá essa legalidade e então a comissão analisou e decidiu manter a chapa única”, explica.

Ele também garante que a outra chapa que iria concorrer nessas eleições teria sido impugnada por que seis integrantes teriam cargos comissionados no estado, e segundo o estatuto, quem tem cargo comissionado não pode se candidatar as eleições.

O atual presidente, Jonas Corrêa da Costa, afirmou estar dentro das normas do estatuto e que a eleição é completamente democrática e legal. “Não existe ilegalidade na cédula, não existe ilegalidade em lugar nenhum. Se eles (os servidores) já entraram com ação na justiça é só aguardar a decisão”, comenta.

Caso Jonas seja reeleito, ele vai para o quarto mandato como presidente do sindicato, completando nove anos na presidência.