Dilma oficializa e general assume presidência da Autoridade Olímpica

A APO (Autoridade Pública Olímpica) já tem um novo presidente. O general Fernando Azevedo e Silva assume oficialmente nesta quinta-feira a chefia do órgão, encarregado de centralizar todas as informações sobre a preparação do Rio de Janeiro para a Olimpíada de 2016. A nomeação do militar para a presidência da APO foi publicada nesta edição […]

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A APO (Autoridade Pública Olímpica) já tem um novo presidente. O general Fernando Azevedo e Silva assume oficialmente nesta quinta-feira a chefia do órgão, encarregado de centralizar todas as informações sobre a preparação do Rio de Janeiro para a Olimpíada de 2016.

A nomeação do militar para a presidência da APO foi publicada nesta edição do Diário Oficial da União. A publicação era última etapa a ser cumprida para que ele assumisse a APO.

O general foi indicado para o cargo pela própria presidente no início do mês, após uma recomendação do Ministério do Esporte. Antes de assumir a APO, ele passou por uma sabatina no Senado e teve seu nome aprovado no plenário da Casa.

Azevedo e Silva vai ocupar o posto que era de Marcio Fortes. O ex-ministro ocupava a presidência da APO desde 2011, mas pediu demissão após perder relevância nas discussões sobre preparação do Rio para os Jogos de 2016.

Desde a renúncia de Fortes, a APO era comandada por um presidente interino: Elcione Macedo.

Azevedo e Silva assume agora com a tarefa de reorganizar o órgão e a própria a preparação olímpica. Em setembro, o TCU (Tribunal de Contas da União) criticou o ritmo da organização. Apontou falhas no planejamento e cobrou a divulgação de um orçamento dos Jogos, que ainda não divulgado, quatro anos após o Rio ter sido escolhido como sede dos Jogos de 2016.

O general Azevedo e Silva foi diretor do Departamento do Desporto Militar do Ministério da Defesa e integra o Conselho Nacional de Esporte. Em 2011, durante os 5º Jogos Mundiais Militares, no Rio de Janeiro, ele esteve à frente da Comissão de Desportos do Exército e foi nomeado, em seguida, presidente da Comissão Desportiva Militar do Brasil. Por três anos, ele comandou o Centro de Capacitação Física do Exército, no Rio de Janeiro.

Faltam três anos para o início da Olimpíada de 2016, e o evento ainda não tem um orçamento oficial. O que já se sabe, contudo, é que os Jogos Olímpicos do Rio de Janeiro custarão mais do que o informado no dossiê de candidatura da capital fluminense à sede do megaevento.

Apesar de uma boa parte das obras necessárias para a Rio-2016 não ter um custo definido, os projetos relacionados ao evento que já têm, no mínimo, um orçamento inicial custarão R$ 29,2 bilhões. Em 2008, o comitê de candidatura do Rio à cidade-sede da Olimpíada estimou que R$ 28,8 bilhões fossem necessários para a preparação para os Jogos.

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