Depois de queda, dólar sobe 1,35% e fecha acima de R$ 2,25

Um dia depois de recuar quase 2% e atingir a menor cotação em quase 20 dias, a moeda norte-americana teve forte alta nesta terça-feira (16). O dólar comercial fechou vendido a R$ 2,2544, com alta de 1,35%. A cotação chegou a começar o dia em queda. Na mínima do dia, por volta das 9h10, o […]

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Um dia depois de recuar quase 2% e atingir a menor cotação em quase 20 dias, a moeda norte-americana teve forte alta nesta terça-feira (16). O dólar comercial fechou vendido a R$ 2,2544, com alta de 1,35%.

A cotação chegou a começar o dia em queda. Na mínima do dia, por volta das 9h10, o dólar chegou a ser vendido a R$ 2,2118. O câmbio, no entanto, passou a subir fortemente nas horas seguintes até atingir a cotação máxima de R$ 2,2569 por volta das 16h30. Somente nos minutos finais da sessão, o dólar sofreu uma pequena queda, mas ainda fechou com alta de R$ 0,0301 em relação a ontem (15).

Com o resultado de hoje, o dólar voltou a acumular valorização no mês, subindo 1,02% em julho. No ano, a moeda norte-americana registra alta de 10,18%. Na sessão de hoje, o Banco Central não interveio no câmbio vendendo dólares no mercado futuro.

Desde o fim de maio, o mercado financeiro global enfrenta turbulências por causa da perspectiva de que o Federal Reserve (Fed), Banco Central norte-americano, reduza os estímulos monetários para a maior economia do planeta. Ele poderá aumentar os juros e diminuir as injeções de dólares na economia global caso o emprego e a produção nos Estados Unidos mantenham o ritmo de crescimento e afastem os sinais da crise econômica iniciada há cinco anos.

A instabilidade piorou depois de Ben Bernanke, presidente do Fed, ter declarado, em 19 de junho, que a instituição pode diminuir a compra de ativos até o fim do ano, caso a economia dos Estados Unidos continue a se recuperar. Se a ajuda diminuir, o volume de moeda norte-americana em circulação cai, aumentando o preço do dólar em todo o mundo.

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