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Corinthians e o fairplay financeiro: será que a moda pega?

Desde 2005, o Corinthians só fecha o ano com lucro. Quem informa é Pedro Daniel, consultor de gestão esportivo da BDO. Segundo o analista, o clube tem a maior receita do país (cerca de 360 milhões de reais) – mesmo devendo cerca de 180 milhões de reais. O bom resultado financeiro reflete a transparência financeira […]
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Desde 2005, o Corinthians só fecha o ano com lucro. Quem informa é Pedro Daniel, consultor de gestão esportivo da BDO. Segundo o analista, o clube tem a maior receita do país (cerca de 360 milhões de reais) – mesmo devendo cerca de 180 milhões de reais. O bom resultado financeiro reflete a financeira – tendência que promete ganhar adeptos no futebol brasileiro.

“Entre as medidas de transparência, estão a divulgação de balancetes trimestrais e a imposição de um limite para prejuízos”, afirma Daniel. Além do Corinthians, ele destaca (que não registra prejuízo desde 2007) e Internacional (que implementou com sucesso uma política de corte de custos) como exemplos a serem seguidos – entre outros e apesar dos resultados não tão bons nesse ano.

“Isso deve virar regra no futebol brasileiro dentro de quatro ou cinco anos”, aposta o especialista. Mesmo no Corinthians, o lucro em 2012 menor do que no ano anterior mostram que ainda há muito para ser feito. Porém, o chamado fairplay financeiro parece mesmo ter chegado para ficar.

Por trás do fairplay

“Dos atuais 14 clubes grandes, cinco ou três passarão a dominar em função da melhor organização como empresa”, revela Daniel. A lógica por trás disso é simples: transparência chama investidores, que ajudam na contratação de bons atletas – o que se reflete em melhores resultados. Dentro e fora de campo.

Por sinal, os próprios jogadores já estão se organizando em favor disso. Batizado de Bom Senso F.C., um movimento formado pelos atletas a favor de mais profissionalização na gestão do futebol acena até com a possibilidade de greve em 2014.

“Os jogadores são os maiores afetados pela desorganização dos clubes”, explica Daniel.

O preço da desorganização

Entretanto, muitos times ainda pagam o preço pela desorganização financeira. Em casos mais graves, como o Vasco, a desordem é elencada entre as razões para o rebaixamento.

Segundo Daniel, os clubes estão perdendo uma chance de ouro para atrair investimentos com a proximidade da Copa. Para o analista, após 2014, os estádios podem se tornar uma interessante fonte de receita para as equipes – ajudando os times a saírem do buraco.

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