O ex-prefeito de Campo Grande, (PMDB), evitou falar sobre a composição da chapa do PMDB na eleição para o Governo do Estado e Senado em 2014. Questionado sobre a composição e se aceitaria disputar o Senado, Nelsinho se esquivou, dizendo que não responderia para não correr o risco de dizerem que ele já aceita disputar outro cargo.

A esquiva de Nelsinho revela receio de ver a candidatura enfraquecida, o que poderia abrir porta para Simone Tebet (PMDB), tida por muitos como a preferida do governador André Puccinelli. Porém, o fato de não ter rejeitado a possibilidade mostra que o ex-prefeito está menos rebelde do que há alguns meses, quando declarou que a candidatura era irreversível e chegou a ameaçar o PMDB, dizendo que se não fosse o candidato, sairia do partido.

Nelsinho preferiu dizer que a estratégia do partido no momento é percorrer todo o Estado. Ele lembrou que o partido realizou três reuniões e todas revelaram o desejo por candidatura própria. “O foco é consolidar no restante das regiões para aferir o desejo dos demais”, justificou.

O pré-candidato acha difícil a construção de uma chapa pura, com ele e a vice-governadora Simone Tebet (PMDB) concorrendo ao Governo do Estado e Senado. Ele avalia que esta situação fecharia as portas para aliados, o que analisa como cedo demais.

Nelsinho disputa com Simone a preferência do partido e leva uma pequena vantagem, segundo o presidente estadual do PMDB, Junior Mochi. Até há alguns meses Nelsinho tinha o caminho aberto, já que Simone fazia questão de dizer que ele era o candidato do partido e ela, apenas uma opção. Em entrevista ao Midiamax, na semana passada, a vice-governadora já se mostrou mais animada com a disputa e lembrou que tem possibilidade de crescimento, visto que é menos conhecida e, por isso, menos rejeitada. Na avaliação de Simone, no momento não há preferência por um ou outro na disputa.