Com 13 clínicos para os PSFs, Sidrolândia não adere ao programa federal “Mais Médicos”

A Prefeitura de Sidrolândia decidiu não aderir ao programa Mais Médicos para o Brasil que teve a primeira etapa da inscrição encerrada à meia noite da última quinta-feira. O foco do programa é atrair clínicos gerais, para ganhar R$ 10 mil pagos pelo Governo Federal, enquanto o município custearia alimentação e a moradia. A Secretaria […]

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A Prefeitura de Sidrolândia decidiu não aderir ao programa Mais Médicos para o Brasil que teve a primeira etapa da inscrição encerrada à meia noite da última quinta-feira. O foco do programa é atrair clínicos gerais, para ganhar R$ 10 mil pagos pelo Governo Federal, enquanto o município custearia alimentação e a moradia.

A Secretaria Municipal de Saúde avaliou que ao invés de resolver, entrar no projeto poderia trazer um complicador adicional ao se estabelecer um tratamento diferenciando entre quem já está atuando na rede (contratado ou concursado) e aqueles que eventualmente aceitassem a proposta.

Hoje a cidade, segundo a secretária Ana Ascoli, está com assistência básica relativamente atendida, com 13 clínicos gerais (quatro concursados e 9 contratados) que ganham salário de R$ 10 mil, o mesmo vencimento oferecido pelo Governo Federal. “Não teríamos como estender a eles o mesmo benefício concedido aos médicos de fora, ou seja, custear moradia e alimentação”, explica a secretária. Ela reconhece que este quadro atual de médicos ainda não permite disponibilizar consulta de segunda a sexta-feira, em todas as UBS (Unidades Básicas).

A médica do posto do Quebra Coco duas vezes por semana atende no Eldorado (sede). O distrito, em função do fechamento da Usina Santa Olinda, não teria condições de abrigar uma equipe de saúde da família já que tem 1.200 moradores, quando em média cada equipe de saúde da família deve atender 2.400 pessoas.

A secretária reconhece que o PSF do São Bento precisa do reforço de um segundo médico para atender a demanda da região que concentra praticamente metade da população urbana. A partir de agosto, a população do Eldorado que não tem a presença diária do médico, receberá o atendimento do Dr. Elcio.

O grande desafio são as especialistas médicas, como cardiologia e ortopedia e atender a demanda represada das cirurgias eletivas. Com o reforço de um segundo especialista, hoje a Secretaria consegue disponibilizar 225 consultas ambulatoriais de ortopedia, mesmo assim, só há vagas para agendamento em outubro. Desde janeiro, a Secretaria recontratou todos os especialistas que haviam sido demitidos em outubro do ano passado, logo após a eleição: cirurgião geral, cardiologista, urologista. Há um oftalmologista concursado.

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