CNA critica uso novo preço mínimo do café arábica

A Confederação de Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA) criticou o novo preço mínimo do café arábica, que aumentou de R$ 261,69 para R$ 307 para a saca de 60 quilos. O anúncio da elevação foi feito hoje (7) pelo Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, que recebeu comunicado do Conselho Monetário Nacional (CMN). De […]

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A Confederação de Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA) criticou o novo preço mínimo do café arábica, que aumentou de R$ 261,69 para R$ 307 para a saca de 60 quilos. O anúncio da elevação foi feito hoje (7) pelo Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, que recebeu comunicado do Conselho Monetário Nacional (CMN).

De acordo com nota divulgada pela entidade, o valor “está abaixo dos custos de produção, o que desmoraliza os cálculos da Companhia Nacional de Abastecimento [Conab]”. A Conab, vinculada ao governo, calculou o preço médio da saca em R$ 336,13, o que levou os cafeicultores a reivindicarem preço mínimo de R$ 340.

Ainda segundo a nota divulgada pela CNA, a presidenta da entidade, senadora Kátia Abreu (PSD-TO), defende intervenção imediata do governo para recuperação do preço do grão, utilizando recursos como o lançamento de opções de Prêmio Equalizador Pago ao Produtor (Pepro), instrumento de garantia do preço mínimo ao produtor sem aquisição da colheita, mediante o pagamento de diferença entre os preços mínimo, ou de referência, e o de mercado.

Mais cedo, o deputado Silas Brasileiro (PMDB-MG), presidente do Conselho Nacional do Café (CNC), entidade que representa os produtores do grão, havia dito que o novo preço de R$ 307 não é o suficiente para remunerar os produtores de algumas regiões brasileiras. Brasileiro disse à Agência Brasil esperar que o governo adote medidas como a liberação de crédito para custeio, colheita e estocagem e o lançamento de opções de Pepro.

Além da elevação do preço mínimo do café arábica, os produtores reivindicavam alta para R$ 180 da saca de café robusta, atualmente em R$ 156,57. Segundo o Ministério da Agricultura, no entanto, isso não se mostrou necessário porque o valor atual cobre os custos de produção.

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