Cientistas pesquisam uso de choques para estancar sangramentos
Cientistas do setor de pesquisas médicas do Exército israelense, em conjunto com estudiosos de universidades em Israel e nos Estados Unidos, estão desenvolvendo um novo método para estancar sangramentos que se baseia no uso de choques elétricos de alta tensão. Acredita-se que os choques, aplicados na pessoa ferida, poderiam estancar sangramentos graves em segundos. Segundo […]
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Cientistas do setor de pesquisas médicas do Exército israelense, em conjunto com estudiosos de universidades em Israel e nos Estados Unidos, estão desenvolvendo um novo método para estancar sangramentos que se baseia no uso de choques elétricos de alta tensão.
Acredita-se que os choques, aplicados na pessoa ferida, poderiam estancar sangramentos graves em segundos.
Segundo o bioengenheiro Yossi Mandel, um dos autores da pesquisa, a técnica, ainda na fase de testes, pode salvar vidas de soldados no campo de batalha e revolucionar a medicina.
“Nosso método irá ajudar tanto os cirurgiões de fígado e de baço nos hospitais quanto enfermeiros militares em situações de guerra”, disse Mandel, que dirigiu o setor de pesquisas médicas do Exército israelense durante sete anos.
O experimento, feito por enquanto em ratos, diminui drasticamente o sangramento de artérias, veias e de orgãos internos com tendência a hemorragias graves, como o fígado e o baço, por meio de choques elétricos extremamente rápidos, medidos em unidades de microssegundos (0,000001 segundo) a milissegundos (0,001 segundo).
“Quando se corta a artéria da virilha do rato, ele pode morrer em alguns minutos. Mas a aplicação dos choques estanca o sangramento em poucos segundos”, afirmou Mandel, acrescentando que a corrente elétrica também pode estimular o processo de coagulação.
Vácuo na medicina
Mandel explicou que os choques elétricos devem ser aplicados por meio de uma agulha introduzida próximo à região do sangramento, “do lado externo da veia ou da artéria”.
“O método que estamos desenvolvendo vem preencher um vácuo na medicina, é simples e creio que também será barato”.
Ainda segundo o pesquisador, desde que foi desenvolvido o torniquete, soldados quase já não morrem de sangramento nos braços ou nas pernas.
No entanto, sangramentos no fígado e em regiões delicadas, como as axilas, são mais difíceis de estancar e requerem outras técnicas, diz Mendel.
A próxima fase do estudo terá porcos como cobaias.
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