Chefão da Fórmula 1 é indiciado por suborno na Alemanha

O empresário inglês Bernie Ecclestone, principal executivo da Fórmula 1 e presidente da FOM (Formula One Management, órgão que trata das questões comerciais da entidade), o inglês Bernie Ecclestone foi indiciado por promotores alemães, nesta quarta-feira (17/7), por suborno. A acusação ocorreu por conta da negociação da venda de direitos comerciais da categoria para a […]

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O empresário inglês Bernie Ecclestone, principal executivo da Fórmula 1 e presidente da FOM (Formula One Management, órgão que trata das questões comerciais da entidade), o inglês Bernie Ecclestone foi indiciado por promotores alemães, nesta quarta-feira (17/7), por suborno. A acusação ocorreu por conta da negociação da venda de direitos comerciais da categoria para a empresa CVC Capital Partners, em 2006, e dá sequência aos depoimentos feitos pelo banqueiro Gerhard Gribkowsky.

Em junho do último ano, Gribkowsky foi condenado a oito anos e meio de prisão por corrupção depois de admitir ser subornado por Ecclestone. Segundo o banqueiro alemão, o dirigente desembolsou 45 milhões de euros (aproximadamente R$ 132,8 milhões) para conseguir garantias na negociação de direitos comerciais.

A polêmica acontece devido a uma transação ocorrida em 2006, quando a CVC Capital Partners assumiu comando acionário majoritário da categoria. Ecclestone teria desembolsado o suborno com intuito de garantir que o banco BayernLB vendesse suas ações para a CVC. Além disso, o dirigente também tinha interesse de que o valor divulgado da transferência fosse menor do que o real.

Ecclestone alega que pagou o valor depois de ter sido chantageado por Gribkowsky, que teria ameaçado entregar dados falsos ao fisco britânico e incriminar o executivo do automobilismo. Aos 82 anos, o dirigente pode perder seu cargo na FOM e cumprir pena de dez anos se for culpado pelo caso. “Não fiz nada de ilegal”, disse o dirigente, que diz acreditar que seus advogados estão cuidando do caso.

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