CBF defende Atlético-MG e pede final no Independência
O presidente da CBF, José Maria Marin, saiu nesta sexta-feira em defesa do Atlético-MG, às vésperas da final da Copa Libertadores. O dirigente mandou um ofício para a Conmebol (Confederação Sul-Americana de Futebol) apoiando o pedido do clube de transferir o segundo jogo da decisão, do Mineirão para o Estádio Independência, ambos em Belo Horizonte. […]
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O presidente da CBF, José Maria Marin, saiu nesta sexta-feira em defesa do Atlético-MG, às vésperas da final da Copa Libertadores. O dirigente mandou um ofício para a Conmebol (Confederação Sul-Americana de Futebol) apoiando o pedido do clube de transferir o segundo jogo da decisão, do Mineirão para o Estádio Independência, ambos em Belo Horizonte. O jogo de ida contra o Olimpia será disputado em Assunção, no Paraguai.
Na avaliação da CBF, o pedido é “legítimo e amparado pelo senso de justiça”. “A CBF não quer polemizar com a Conmebol, a entidade a qual é filiada e tem as melhores relações, mas, sim, lutar por um pleito que entende ser legítimo. Por isso, vamos exigir o direito de o Atlético disputar o segundo jogo da final na sua casa, o Estádio Independência. Essa é uma pretensão que consideramos justa e dela não nos afastaremos”, registrou Marin, em nota publicada no site da entidade.
O Atlético disputou todos os seus jogos como mandante nesta Libertadores no Independência. Mas a Conmebol vetou a final no local porque o estádio não tem a capacidade mínima de 40 mil lugares para receber um jogo deste porte. A arena pode receber somente 25 mil torcedores – o Mineirão tem capacidade para 65 mil.
A CBF argumenta que a exigência é injusta porque a Conmebol vai permitir ao Olimpia jogar no Estádio Defensores del Chaco, que comporta apenas 36.000 pessoas. “O Independência, repito, é a casa do Atlético e é no seu estádio que ele tem de disputar a final da Libertadores. Assim como o Olimpia vai jogar na sua casa, o Defensores del Chaco, que também não tem capacidade para 40 mil pessoas, o Atlético tem o direito de exercer o seu mando de campo”, justificou Marin.
Confiante em uma decisão favorável da Conmebol, o presidente da CBF disse que estará presente no primeiro jogo da final, na próxima quarta, em Assunção. “Na quarta-feira, estarei no Defensores del Chaco para torcer pelo Atlético, e estou certo de que não haverá problema algum. Pelo mesmo raciocínio, pelo cumprimento do princípio da igualdade, estarei no dia 24 de julho na casa do Atlético, no Independência”.
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