Benjamin nasceu em Porto Murtinho – município distante a 454 quilômetros de Campo Grande –, mas teve a carreira de atleta iniciada na capital sul-mato-grossense. Como ele mesmo conta, tudo começou com os circuitos realizados pela Federação de Vôlei de Mato Grosso do Sul.

O bom filho a casa torna. Ao menos para passar uma breve temporada. Esse é o caso do jogador de vôlei de praia Benjamin Insfran, que está em Campo Grande para disputar a primeira de quatro etapas Challenger do Circuito Banco do Brasil Vôlei de Praia 2013.

Benjamin nasceu em Porto Murtinho – município distante a 454 quilômetros de Campo Grande –, mas teve a carreira de atleta iniciada na capital sul-mato-grossense. Como ele mesmo conta, tudo começou com os circuitos realizados pela Federação de Vôlei de Mato Grosso do Sul.

“Aqui começou tudo. Começou o vôlei de praia, os circuitos, o apoio da federação. Foi assim que me apresentei como atleta no cenário nacional”, declara o jogador que começou nas quadras e foi para a areia em 1997. “Nunca mais larguei”, comenta Benjamin, atualmente com 41 anos.

Há oito anos sem jogar em Campo Grande, Benjamin diz que tem as melhores expectativas para a primeira etapa do Challenger de 2013, já que importantes conquistas aconteceram aqui. “Ganhei o Open de Vôlei em 2001 em Campo Grande, fui campeão com o Márcio. Voltei em 2005 para o Open e subi no pódio, terceiro lugar, com o Harley”, lembra.

O primeiro parceiro dele nas quadras foi o também sul-mato-grossense Toninho. Com Márcio, Benjamin disputou torneios nacionais e até as Olímpiadas de Atenas, em 2004. No ano passado, ele ganhou duas das quatro etapas Challenger ao lado de Bruno Schmidt, em Aracajú (SE) e São Luís (MA).

Atualmente, o jogador forma dupla com o brasiliense Harley. E, no que depender de Harley, novas conquistas virão, começando pela etapa do torneio em Campo Grande. “E um prazer jogar na cidade que é praticamente a casa do meu parceiro”, revela.

“Vamos entrar para ganhar, pode ter certeza. É legal disputar o Challenger, para não perdermos o ritmo e também por podermos jogar contra duplas que não temos a oportunidade de enfrentar no Open”, analisa o jogador.

Harley conta ainda que a capital de Mato Grosso do Sul traz boas lembranças. “Aqui, é como vencer dentro de casa. Campo Grande me traz boas lembranças porque é a primeira etapa onde joguei profissionalmente, marcou minha carreira”, afirma o atleta.

E os ânimos ficam melhores quando se trata da participação da torcida campo-grandense. Harley define a população da capital como participativa e envolvida. “Você pode ver: oito horas da manhã e a movimentação já é grande”, comenta.

“Você vê que o pessoal aqui gosta de vôlei e entende de vôlei. Eles acompanham, vibram e falam. Quando tem algum lance duvidoso, por exemplo, eles falam demonstrando entender do assunto. Isso é muito bom, anima”, acredita Harley.

Harley e Benjamin já ganharam a primeira disputa deste sábado (18) no Challenger de Campo Grande. Para chegarem a final, os depois precisam passar por mais quatro adversários. A final do torneio será disputada amanhã (19) na arena de esportes montada no Parque das Nações Indígenas, em Campo Grande.