O ator, diretor e dramaturgo Ênio Gonçalves, 75, morreu neste sábado (5), às 11h, em São Paulo, vítima de falência renal.

Ele estava internado há cerca de 20 dias no hospital Sancta Maggiore, no bairro do Paraíso, onde tratava insuficiência renal aguda.

Gonçalves será velado a partir das 20h, no cemitério do Araçá, no centro paulistano. O corpo será cremado neste domingo (6), às 11h, no Crematório Vila Alpina, na zona leste.

Antes de morrer, pediu alta hospitalar por um fim de semana, na semana passada, e gravou seu último trabalho, o curta-metragem de Dante Vescio, “M is for Mailbox”.

Nascido no Rio Grande do Sul, onde se formou jornalista, viveu em São Paulo desde muito jovem. Ênio Gonçalves trabalhou em mais de 40 filmes, 20 novelas e 50 espetáculos teatrais.

No cinema, atuou nos longas “Filme Demência” (1985), “Anjos do Arrabalde” (1987) e “Garotas do ABC” (2004), de Carlos Reichenbach, neste último conquistou o troféu Candango de melhor ator do Festival de Brasília, em 2003, entre outros.

Atualmente está concorrendo a prêmios, no Festival do Rio de Janeiro, com “O Homem Sensorial”, de Eugênio Puppo, e “Terno” de Gabriela Amaral Almeida e Luana Demange.