Advogados afirmam em defesa que acusados não executaram Paulo Magalhães
Ainda não teve início a terceira audiência dos acusados de envolvimento no homicídio do delegado Paulo Magalhães, que estava prevista para começar às 14h30min na 2ª Vara do Tribunal do Júri em Campo Grande. Na audiência, serão ouvidas 18 testemunhas do acusado José Moreira Freires e três testemunhas do outro acusado Antônio Benites Cristaldo. Além […]
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Ainda não teve início a terceira audiência dos acusados de envolvimento no homicídio do delegado Paulo Magalhães, que estava prevista para começar às 14h30min na 2ª Vara do Tribunal do Júri em Campo Grande.
Na audiência, serão ouvidas 18 testemunhas do acusado José Moreira Freires e três testemunhas do outro acusado Antônio Benites Cristaldo. Além das testemunhas, os dois acusados também vão prestar depoimento.
O advogado Renê Siufi, que representa José Moreira Freires, revelou que pretende continuar na linha de defesa negando a participação do cliente no crime. Ele disse que vai ouvir o que a mulher do acusado e as testemunhas têm para falar e que pretende mostrar que o seu cliente não tem antecedentes criminais.
Já Givanildo Helena de Paula, advogado de Antônio Benites Cristaldo, disse que a sua linha de defesa será argumentar que a moto de seu cliente não é a mesma que foi utilizada no dia do crime. Segundo ele, as testemunhas que o Ministério Público ouviu não sustentam a construção das acusações que foram feitas contra o seu Antônio.
Para Givanildo, o delegado que conduziu as investigações do crime abandonou outras linhas de investigação, como a participação de outros policiais no crime ou de pistoleiros terem sido os autores do homicídio. O advogado também pretende mostrar que o seu cliente é uma idônea que trabalha desde os 16 anos e que nunca teve nenhum tipo de envolvimento com o crime.
O caso
José Moreira Freires e Antônio Benites Cristaldo são acusados de assassinar Magalhães no dia 25 de junho com cinco tiros, enquanto ele buscava sua filha na escola, na Rua Alagoas, em Campo Grande. Magalhães era conhecido por denunciar esquemas de corrupção e até mesmo a própria polícia.
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