Vander considera subprefeit​ura inevitável para descentral​izar a gestão

O deputado federal Vander Loubet (PT-MS) considera inevitável a criação de subprefeituras para descentralizar a administração e melhorar o atendimento da Prefeitura às diferentes regiões de Campo Grande. “Trata-se de uma medida absolutamente necessária e indispensável, que já deveria ter sido adotada se houvesse interesse em democratizar a gestão e acompanhar mais de perto os […]

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O deputado federal Vander Loubet (PT-MS) considera inevitável a criação de subprefeituras para descentralizar a administração e melhorar o atendimento da Prefeitura às diferentes regiões de Campo Grande. “Trata-se de uma medida absolutamente necessária e indispensável, que já deveria ter sido adotada se houvesse interesse em democratizar a gestão e acompanhar mais de perto os problemas de uma cidade com 850 mil habitantes, correndo para chegar a um milhão”, afirmou.

Pré-candidato a prefeito, Vander entende ser este um tema de extrema importância para pontuar os debates da próxima campanha eleitoral e elogia as lideranças comunitárias, sociais e políticas que reconhecem os defeitos e as lacunas do desenvolvimento local. Para ele, não há garantia alguma de bem-estar coletivo se o progresso de uma cidade se limita ao crescimento físico e superficial.

“Um belo posto de saúde precisa dispor de pessoal bem remunerado, de equipamentos adequados e, sobretudo, de um sistema eficiente de atendimento no qual, entre outros itens, o serviço 24 horas opere 24 horas e os pais não fiquem sem médico pediatra para socorrer seus filhos”, argumenta. E completa: “Isso é recorrente nos postos de uma cidade que há 16 anos vem sendo governada por médicos, por sinal, excelentes médicos, mas que ficaram devendo muito como administradores no quesito saúde pública”.

Distância

Vander deduz que existe um distanciamento crítico entre a administração e o dia-a-dia de problemas específicos da comunidade. Essa distância impede que problemas como os “buracos” dos plantões médicos nos postos e deficiências na estrutura de mobilidade urbana sejam vistos e dimensionados com fidelidade pelo poder público. O petista conclui que, nesse contexto, as soluções superficiais e os paliativos absorvem investimentos que poderiam ser melhor direcionados se a gestão estivesse descentralizada e mais próxima da população.

“Se a subprefeitura for pensada, discutida e estruturada de forma transparente para servir à sociedade, e não ao interesse político do gestor ou da sua base de sustentação, todos os campo-grandenses, do centro e dos bairros, vão se sentir parte efetiva do poder, com voz e voto de cidadania e de contribuinte, não apenas de eleitor”, analisa Vander. o deputado e pré-candidato antecipa que seu programa de governo vem sendo elaborado com cuidado e sensibilidade diante de uma das principais diretrizes que vai defender: a gestão participativa e democrática.

“A criação das subprefeituras não pode ser um projeto para criar cargos ou acomodar aliados, até porque seu funcionamento e sua duração devem ser avaliados pelos resultados e submetidos à avaliação da própria comunidade”, assinala. “Com isso, para descentralizar a administração e devolver o poder ao seu verdadeiro dono, a população, o PT e seus aliados vão defender para Campo Grande uma Prefeitura que faça e respeite a permanente articulação com todas as instâncias de representação da sociedade e preste o reconhecimento institucional e político ao papel fundamental dos vereadores como fiscais do Executivo e legisladores de causas legítimas”, finaliza Vander.

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