Vander cobra agilidade na restauração da Ponte Hélio Serejo, ex-Maurício Joppert
A ponte sobre o Rio Paraná entre Bataguassu (MS) e Presidente Epitácio (SP) já não se chama Maurício Joppert e sim Hélio Serejo. O batismo se deve a um projeto do deputado federal Vander Loubet (PT-MS), o PL 3076/2008. Aprovada pelo Congresso Nacional e sancionada como Lei 12.610/2012 pela Presidência da República, a denominação foi […]
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A ponte sobre o Rio Paraná entre Bataguassu (MS) e Presidente Epitácio (SP) já não se chama Maurício Joppert e sim Hélio Serejo. O batismo se deve a um projeto do deputado federal Vander Loubet (PT-MS), o PL 3076/2008. Aprovada pelo Congresso Nacional e sancionada como Lei 12.610/2012 pela Presidência da República, a denominação foi publicada no Diário Oficial da União na semana passada, fazendo justiça a uma das figuras mais importantes na história do desenvolvimento de Mato Grosso e Mato Grosso do Sul.
Ao comemorar o fato, Vander destacou a importância de homenagear um dos maiores responsáveis pela construção da travessia sobre o Rio Paraná e aproveitou para reiterar o apelo para que as obras de restauração da ponte sejam aceleradas e concluídas dentro do cronograma. O investimento faz parte das ações priorizadas pelo mandato do deputado junto ao Ministério dos Transportes para melhorar as condições de tráfego na malha viária regional, com diversas intervenções na BR-267, entre elas a recuperação da ponte.
Iniciadas em março de 2011 para ser entregues em 720 dias, as obras sofreram alguns atrasos, embora a chefia regional do Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit) garanta que o cronograma está sendo cumprido e a conclusão pode até ser antecipada para o final deste ano. Desde que as obras foram iniciadas, o trânsito na ponte é feito em meia pista, situação que gera reclamações dos condutores porque o fluxo é prejudicado. Mas é uma situação inevitável exigida para que as obras sejam realizadas.
Inaugurada em 1964, a ponte começa no quilômetro zero da junção entre a BR-267 e a SP-270. Com 2,5 km de extensão sobre o Rio Paraná e uma média de cinco mil veículos/dia, os serviços de restauração custam cerca de R$ 24 milhões e incluem intervenções na superestrutura (tabuleiro e pavimento), mesoestrutura (pilares) e infraestrutura (tubulões). Maurício Joppert é o nome de um engenheiro e político do Rio de Janeiro que foi ministro dos Transportes na década de 1940 e nada teve a ver com o empreendimento.
Notável
Hélio Serejo, segundo Vander Loubet, pertence à galeria dos notáveis da história brasileira na ocupação e na firmação socioeconômica e cultural do País, com ênfase na integração entre o Centro-Oeste e o Sudeste. A ponte que une os estados de Mato Grosso do Sul e São Paulo era um dos ideais de Serejo, que não chegou a realizar o grande sonho de ser engenheiro, porém liderou o movimento interestadual que oxigenou a campanha pela construção dessa importante travessia.
Nascido em Nioaque em 1912, Serejo morreu aos 95 anos, em 2007. Autor de quase 60 livros (romances, poesias, ensaios), era folclorista, jornalista e memorialista. Tinha ligações afetivas e intelectuais com diversos estados e sua importância conquistou reconhecimento até em outros países da América Latina. A partir de 1955, sua aguçada e latente sensibilidade visionária plantou e adubou a idéia que deu início à “Campanha de Propaganda Pró-Construção da Ponte sobre o Rio Paraná”, da qual foi o coordenador e principal propagador. Arrebanhou a adesão de lideranças dos dois estados e liderou várias mobilizações. O barulho levantou a região e instigou as autoridades federais, até que a obra tornou-se realidade, iniciada no governo de Juscelino Kubitschek e concluída pelo general Castelo Branco, chefe do governo militar em 1964.
Para o deputado Vander, o reconhecimento se justifica na estatura moral e intelectual de Hélio Serejo e na dimensão socioeconômica de uma obra estratégica para o desenvolvimento sustentável do País no contexto do Mercosul. A BR-267 define um corredor vital para a economia que prospera entre Mato Grosso do Sul e São Paulo, na ligação de Porto Murtinho (na região oeste, às margens do Rio Paraguai) a Bataguassu (no leste, às margens do Rio Paraná). O mosaico intermodal dessa região é um dos mais privilegiados do continente latino-americano, pois dispõe de malhas ferroviária, rodoviária e hidroviária. Bataguassu tem um porto de carga e descarga, que interliga a Hidrovia Tietê-Paraná.
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