Simted Dourados prevê ‘pane de vagas’ na Rede Municipal

O provável fechamento de salas de aula nas escolas da Rede Estadual de Ensino vem deixando a diretoria do Sindicato Municipal dos Trabalhadores em Educação – Simted de Dourados, preocupados com a superlotação na Rede Municipal. De acordo com o presidente do sindicato, João Vanderley Azevedo, o governo do Estado sinalizou que pretende acabar com […]

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O provável fechamento de salas de aula nas escolas da Rede Estadual de Ensino vem deixando a diretoria do Sindicato Municipal dos Trabalhadores em Educação – Simted de Dourados, preocupados com a superlotação na Rede Municipal.

De acordo com o presidente do sindicato, João Vanderley Azevedo, o governo do Estado sinalizou que pretende acabar com algumas salas do ensino fundamental, e da Educação de Jovens e Adultos (Eja), que acontece no período noturno e prevê uma pane na disponibilidade de vagas.

“Se haverá o fechamento de vagas, esses alunos deverão buscar uma nova instituição pública, e sobrecarregarão as salas das escolas mantidas pelo município. Sem contar a constante expansão de Dourados, onde alguns estudantes precisam se deslocar vários quilômetros para poder assistir aula, já que nos bairros faltam escolas”, comentou.

Ainda conforme o presidente do Simted, caberá ao prefeito eleito Murilo Zauith (PSB) convencer o governador André Puccinelli (PMDB) a não fechar salas nas 23 escolas estaduais existentes na cidade.

“A prefeitura terá que dialogar como Estado para resolver esse problema. Achamos que era um fato isolado, em apenas uma instituição [Castro Alves], mas não, existem mais escolas com previsão de salas fechadas. O município vai ser sobrecarregado e vejo problemas nas matrículas”, afirmou, lembrando que apenas na Reserva Indígena são oito escolas mantidas pela administração municipal e apenas uma estadual.

No início do mês, João Vanderley esteve reunido com uma comissão de pais, alunos e professores da escola Castro Alves, na região central de Dourados. No local, a possibilidade de fechamento de salas do ensino fundamental é cada vez maior.

“Estamos muitos preocupados e a sociedade também precisa acompanhar a comunidade escolar para que não ocorra o fechamento das salas”, finalizou.

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