Servidores militares decidem na próxima segunda-feira (16) se fazem ou não aquartelamento. A decisão deve sair da própria tropa, como explica o vice-presidente da ACS (Associação dos Cabos e Soldados da Polícia Militar e Bombeiro Militar de Mato Grosso do Sul), Cláudio Souza, que participou no final da tarde de ontem de audiência com o governador André Puccinelli (PMDB) acerca do reajuste salarial da categoria.

“O resultado da reunião foi frustrante. Ele [André Puccinelli] menosprezou todo o serviço que a Polícia Militar e o Corpo de Bombeiros prestam à sociedade. Se a tropa decidir pelo aquartelamento, é o que vai acontecer”, afirma Souza, que pede ainda participação maciça da tropa na Assembleia.

Os militares pleiteiam um escalonamento a partir do subsídio do posto de Coronel, vinculando os salários dos demais graus hierárquicos em uma escala percentual gradativa. Um Soldado passaria a receber 25% do vencimento de um Coronel, aumentando o percentual gradativamente até 90% no posto de Tenente-Coronel.

O Executivo, por outro lado, propôs apenas 5%, valor inferior a própria inflação, acumulada em 5,23%, e frustrou os servidores.

Serviço – A Assembleia acontece no Teatro da Mace, que fica na Rua 26 de Agosto, Nº 63, na região central de Campo Grande, a partir das 14h desta segunda-feira (16).