Pelos números de novos casos da doença, levando em conta população acima de 100 mil habitantes, incidência caiu para 19,5% em 2012

A Prefeitura de , pelos resultados das ações da Secretaria Municipal de Saúde, através do Programa Municipal de Controle de Hanseníase (PMCH), implantado no Centro de Especialidades Médicas (CEM), reduziu o número de casos novos de Hanseníase de 26 em 2011, para 20 em 2012.

Segundo consta no Relatório de Dados Comparativos de 1999 a 2012, informado pelo coordenador do PMCH, Antônio Carlos Modesto, o índice de incidência da Hanseníase, levando em conta o número de pacientes com o de habitantes (103.224), Três Lagoas possui 19,5% de incidência da doença. A incidência é calculada tendo como dados o número de casos novos por 100 mil habitantes.

Os índices de incidência da Hanseníase já atingiram 83% em 1999 quando Três Lagoas registrou 65 casos novos, 61% (2000), 30% (2005), 31% (2008), 15,5% (2010) e 25.5% (2011).

“Conforme esses resultados, podemos dizer que Três Lagoas está entre os municípios do Brasil de incidência média. Nossa meta, como é preconizada pelo Ministério da Saúde, é atingirmos índices abaixo de 10%”, observou Modesto.

Quanto aos índices de prevalência de Hanseníase, quando se leva em consideração o número de pacientes em tratamento, Três Lagoas conseguiu chegar à casa dos 12,5%.

“Com isso, estamos bem próximos da meta de eliminação da Hanseníase, como problema de saúde pública, que é abaixo dos 10% para cada 100 mil habitantes”, explicou.

A meta do Ministério da Saúde, prevista no Plano de Eliminação da Hanseníase, é que, até 2015, haja menos de um caso da doença para cada grupo de 10 mil habitantes.

As regiões Norte, Certo-Oeste e Nordeste do Brasil são as que apresentam maior índice de novos casos, onde a incidência é considerada média. No Sul e Sudeste, a taxa é tida como baixa.

O Ministério da Saúde informa que todos os casos de Hanseníase têm tratamento e cura. Em todo o Pais são em torno de 25 mil pessoas em tratamento, que é oferecido gratuitamente pelo Sistema Único de Saúde (SUS) e pode durar de seis meses a um ano.