Protógenes entrega pedido de reclassificação de Ted a ministro

Após desistir de pedir a proibição do filme Ted, que estreou na semana passada nos cinemas do País, o deputado federal Protógenes Queiroz (PCdoB-SP) entregou nesta quarta-feira ao ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, o pedido de alteração da classificação indicativa de 16 para 18 anos. Na opinião do parlamentar, a película possui conteúdo inapropriado […]

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Após desistir de pedir a proibição do filme Ted, que estreou na semana passada nos cinemas do País, o deputado federal Protógenes Queiroz (PCdoB-SP) entregou nesta quarta-feira ao ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, o pedido de alteração da classificação indicativa de 16 para 18 anos. Na opinião do parlamentar, a película possui conteúdo inapropriado para crianças e adolescentes por mostrar um ursinho viciado em drogas. A entrega do ofício ao ministro foi registrada por Queiroz em sua conta no Twitter (@ProtogenesQ).

Nesta quarta-feira, o Ministério da Justiça havia decidido não censurar Ted. Segundo a pasta, uma equipe com cerca de 30 pessoas faz a avaliação cena a cena dos filmes e, após análise, chega a um critério de classificação. Eles também informaram que não receberam nenhuma reclamação envolvendo a obra dirigida por Seth MacFarlane.

Na noite de hoje, Protógenes Queiroz divulgou nota em sua conta no Facebook para esclarecer a polêmica. Ele afirmou que o filme deve ter a faixa etária ampliada para evitar que as crianças o assistam sem a autorização ou presença de um dos pais. O deputado também citou o manual da nova classificação indicativa para embasar seu argumento: “(…) é preciso garantir que os distintos públicos tenham uma informação completa em relação às variáveis envolvidas no consumo de drogas legais e ilegais, e não uma visão parcial da questão (…)”. Segundo ele, Ted não informa o público sobre seu conteúdo.

“Diante do exposto, reitero que não sou contra o filme em si, embora pessoalmente, considero seu conteúdo de gosto questionável, nem por qualquer tipo de censura ou ataque à livre expressão, mas sou definitivamente contra qualquer subterfúgio que possa expor nossas crianças a mensagens inapropriadas”, escreveu na nota.

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