Prorrogação do IPI reduzido para veículos mantém mercado aquecido no país
As concessionárias de veículos tiveram no mês passado segundo melhor mês de vendas de automóveis e comerciais leves (como vans e furgões) neste ano. Em número de veículos vendidos, foi o melhor outubro, com 326,9 mil unidades, o que representa aumento de 17,8% sobre setembro (277,5 mil) e de 23,9% sobre igual mês do ano […]
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As concessionárias de veículos tiveram no mês passado segundo melhor mês de vendas de automóveis e comerciais leves (como vans e furgões) neste ano. Em número de veículos vendidos, foi o melhor outubro, com 326,9 mil unidades, o que representa aumento de 17,8% sobre setembro (277,5 mil) e de 23,9% sobre igual mês do ano passado. No acumulado do ano, houve crescimento de 7,27%, com quase 3,6 milhões de unidades vendidas.
Segundo o presidente da Federação Nacional da Distribuição de Veículos Automotores (Fenabrave), Flavio Meneghetti, o resultado reflete em parte o fato de outubro ter tido três dias úteis a mais do que o mês anterior. Meneghetti apontou ainda a influência do Imposto Sobre Produtos Industrializados (IPI), cuja vigência terminaria no fim de outubro. Com isso, muitos consumidores correram às lojas para não perder a redução.
Com a decisão do governo federal de prorrogar a renúncia fiscal até o fim do ano, Meneghetti acredita que o mercado mantenha-se aquecido, embora não espere desempenho semelhante ao de agosto, quando as vendas foram recorde, com o escoamento de 405 mil unidades no mercado interno.
“Agosto foi também um mês bastante auspicioso”, disse o executivo, lembrando que os dois últimos meses do ano terão menos dias úteis. Para o ano que vem, Meneghetti espera que as vendas acompanhem o crescimento projetado para a economia, em torno de 3,5%.
Por segmento, em outubro, um dos destaques da evolução mensal foi a venda de caminhões, com alta de 48,1% sobre setembro e 12,5 mil unidades vendidas. Ainda assim, não foi possível recuperar o movimento em relação a outubro do ano passado – o total ficou 9,5% abaixo do daquele período e 21,5% menor no acumulado do ano.
De acordo com o presidente da Fenabrave, a melhora no desempenho está associada aos juros menores cobrados nos financiamentos oferecidos por meio do Financiamento de Máquinas e Equipamentos (Finame), linha de crédito do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social, e pela retomada da safra agrícola.
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