Campo Grande vai receber R$ 180 milhões do Governo Federal que serão aplicados nas obras de mobilidade urbana

O prefeito Nelson Trad Filho (PMDB), o secretário municipal de Infraestrutura, Transporte e Habitação (Seinthra) João Antônio De Marco e o diretor-presidente da Agência Municipal de Transporte e Trânsito (Agetran) Rudel Trindade se encontram amanhã (24) com a presidente Dilma Rousseff (PT) para fechar os últimos ajustes da vinda do recurso do PAC 2 – Mobilidade Grandes Cidades.

Campo Grande vai receber R$ 180 milhões do Governo Federal que serão aplicados na construção de quatro terminais de ônibus, implantação de corredores exclusivos para o transporte coletivo, reforma do Terminal Morenão e construção de um viaduto na confluência das avenidas Gury Marques e Interlagos, na saída para São Paulo.

Segundo De Marco, assim que a presidente der o sinal verde, o projeto vai para a Caixa Econômica, que vai recepcionar os trabalhos técnicos, fazer a análise e liberar o dinheiro. O secretário disse que as obras devem começar ainda este ano na gestão do prefeito Nelsinho.

De Marco revelou que a intervenção mais importante vai ser os corredores de transporte coletivo. “Serão três blocos grandes, em três regiões: sudeste, sul e leste, que receberão corredores exclusivos de transporte urbano. Vão ser mais de 50 km de corredor”, apontou. Ele ressaltou que a obra vai ajudar na melhoria do transporte coletivo e da mobilidade urbana.

O secretário explicou que o programa de Mobilidade Urbana e sua nova adequação objetiva reintegrar o usuário do transporte coletivo urbano. “Vamos melhorar o transporte urbano para que as pessoas passem ao usá-lo. Sintam-se incentivadas a usar o transporte urbano”.

Ele ainda ressaltou a implantação de sistema de semáforo moderno, com sincronização e temporização de forma que garanta o fluxo melhor dos veículos. “A Mobilidade Urbana trabalha com sistema viário que facilita a mobilidade”, frisou.

Licitação

A respeito da nova licitação dos ônibus coletivos, ele explicou que esta vai ser feita de acordo com as exigências modernas dos conceitos de mobilidade urbana. “Adequação ao deficiente, melhoria no desempenho facilitando o uso. O que é importante, e que foi uma questão conceitual que nós defendemos em , foi que nós daqui pra frente temos que trabalhar e concentrar energia na reconquista do usuário”, apontou.

“Nós estamos perdendo usuário para a motocicleta, para o carro, para tudo. E isso ocasiona acidente, ocasiona o aumento de fluxo, e com isso as ruas ficam totalmente tomadas por carro. Não tendo a opção para o transporte coletivo”, emendou.