A pedido do MPF, o ministro Marco Aurélio solicitou relatório sobre parlamentares que estariam envolvidos no caso

Em entrevista à reportagem do Midiamax, no final de tarde desta quarta-feira (8), o delegado Bráulio Galloni, da Policia Federal do MS, que comandou a Operação e seu respectivo inquérito, disse ainda desconhecer a decisão do ministro-relator do STF, Marco Aurélio, que determinou à PF que “elabore relatório detalhado” sobre todos os fatos que envolvam parlamentares federais no caso.

A decisão do ministro acatou solicitação do Procurador-Geral da República, Roberto Gurgel, que, textualmente, pediu ao STF a “remessa dos autos ao Departamento de , para que elabore relatório detalhado sobre todos os elementos obtidos em relação a parlamentares federais no curso da denominada “”.

Ao acatar o pedido do MPF, a decisão do ministro Marco Aurélio foi extensiva aos outros parlamentares da bancada federal, eventualemnte citados na Operação Uragano, que investigou desvios de verbas públicas da União para uso em campanhas eleitorais.

Por enquanto, os deputados federais Geraldo Resende e Marçal Filho tiveram seus sigilos fiscal e bancários quebrados na mesma decisão do STF.

O pedido do MPF e a decisão do STF são uma clara demonstração de que o judiciário pode apliar as investigações sobre a destinação dos recursos federais de emendas parlamentres para Dourados, na época do ex-prefeito Ari Artuzi.

Para o delegado Galloni, que passou a dirigir a Delegacia Regional de Combate ao Crime Organizado, na sede da PF em Campo Grande, quando os termos do STF chegarem, oficialmente, à PF, “todas as medidas solicitadas serão cumpridas de acordo com as determinações do judiciário”.

Veja o anexo com as solicitações do MPF e a decisão do ministro Marco Aurélio.