Pesquisador africano participa de capacitação na Embrapa Agropecuária Oeste

Rômulo Penna Scroza Júnior, da Embrapa, e Jean Ekwe Dossa da IFDC, fazem parte de projeto da Plataforma de Inovação Agropecuária África-Brasil

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Rômulo Penna Scroza Júnior, da Embrapa, e Jean Ekwe Dossa da IFDC, fazem parte de projeto da Plataforma de Inovação Agropecuária África-Brasil

Após 13 dias de capacitação, de 14 a 26 de setembro, sobre modelagem matemática e simulação do comportamento ambiental de agrotóxicos, o pesquisador africano Jean Ekwe Dossa encerrou a visita à Embrapa Agropecuária Oeste (Dourados/MS), vinculada ao Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), levando na bagagem técnicas para uso de duas ferramentas computacionais para análise de risco de contaminação.

A visita de Dossa, que é pesquisador da International Fertilizer Development Center (IFDC) no Togo, faz parte das atividades do projeto da Plataforma de Inovação Agropecuária África-Brasil, “Lixiviação de pesticidas e perda para água subterrânea em áreas de produtores de hortaliças na região costeira do Togo”, do qual a Unidade de Pesquisa da Embrapa participa. O pesquisador Rômulo Penna Scorza Júnior, que trabalha nos projetos da Plataforma e coordenou a visita de Dossa, diz que a interação do pesquisador com os trabalhos desenvolvidos dentro da Unidade foi de grande importância para se discutir possíveis avanços na cooperação.

“O objetivo dessa atividade foi passar para ele as duas ferramentas computacionais utilizadas aqui, e que vão ajudá-lo nos projetos desenvolvidos na África, em benefício das pesquisas que são realizadas lá em condições totalmente diferentes das que são observadas aqui”, disse Scorza Júnior.

Esta foi a primeira visita de Dossa à Unidade. Em dezembro, será a vez de Scorza Júnior ir até Togo representando a Embrapa Agropecuária Oeste. Segundo o chefe geral em exercício, Guilherme Lafoucarde Asmus, esta troca de técnicas valida o simulador de análise de riscos e capacita ambas as partes no desenvolvimento de pesquisas sobre o comportamento ambiental dos agrotóxicos em condições adversas.

“Essa é uma possibilidade da Embrapa colaborar para a criação de competência do uso do simulador na África, em condições diferentes do que é analisado aqui no país. A interação permite também que a Unidade valide essa tecnologia e também crie um vínculo com o IFDC, o que pode desencadear em projetos futuros para as duas Instituições de Pesquisa”, diz Asmus.

 

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