O cantor e compositor fará show na capital no teatro Glauce Rocha, no dia (24), às 20 h, com o lançamento do novo CD “Canções, simplesmente canções”. Os ingressos podem ser adquiridos nas lojas Lê Postiche do centro e shopping.
Carioca criado em Campo Grande por raízes familiares, Paulo Simões construiu sua carreira mantendo sutil equilíbrio entre modernidades e tradições. Hábil em alternar parceiros e linguagens, tem canções popularizadas por intérpretes de variados matizes, como o parceiro Almir Sater, Renato Teixeira, Sandy e Junior, Sergio Reis, Maria Bethânia, Ivan Lins ou Michel Teló, entre muitos outros.
O espetáculo traz a composição “Menina do tempo”, feita com Almir Sater especialmente para o novo álbum, e outras canções inéditas como “Brincadeiras à parte”, em parceria com Rodrigo Sater, “Triste e tão bela”, com Antonio Porto, e “Chuva medonha”, com Celito Espíndola, outro habitual parceiro. Inclui ainda no novo repertório a versão caribenho-pantaneira de Cubanita, hit lançado por Almir Sater, e já regravado em variadas versões sertanejas.
O artista vai interpretar, além das faixas do novo CD, composições anteriores, consideradas clássicos da música sul-mato-grossense, como “Vida bela vida”, “Sonhos guaranis”, “Trem do Pantanal” e “Comitiva esperança”. Além de interpretar a bela composição “Na beira do trilho”, feita com Geraldo Roca, outro parceiro ilustre.
No atual projeto, Paulo Simões também interpreta, pela primeira vez ao vivo, a canção considerada new chamamé “De Maracaju a Ponta Porã”, feita com Almir Sater.
Entre outras novidades apresentadas pelo artista, estão – “Canções, simplesmente canções” e ” Dois mais dois é quatro não”, em parceria com o músico cuiabano João Ormond. A segunda música contou com a participação especial de Zeca Baleiro, nas gravações do CD.
Simões assina sozinho “O último chamamé”, acompanhado pelos mestres da polca-rock, Jerry & Croa, mais participações de Gabriel Sater (violão) e Hamilton Griecco (guitarra).
Álbum – O álbum Canções, simplesmente canções, produzido de forma independente, foi financiado parcialmente com recursos do Fundo Municipal de Cultura-FMIC, de Campo Grande-MS. Gravado no Studio 45, no segundo semestre de 2011, traz 10 faixas emolduradas pela direção do multi-instrumentista, compositor e produtor Adriano Magoo. Conta ainda com o talento de músicos como Sandro Moreno (bateria), Alex Mesquita (baixo), o percussionista Wlajones Carvalho (percussão), e as vocalistas Melissa Azevedo e Maria Claudia. Destaque também para Fabio Terra, nos violões, guitarras, slide, lap steel e mandolim. Outro profissional que vem se destacando no meio musical, Guilherme Cruz (integrante do Filho dos Livres), assina a masterização. O cenário do show ficou a cargo de Adrian Okumoto, e o projeto gráfico do disco e da divulgação foi realizado pela agência Slogan, sob a supervisão de Henrique de Medeiros.
Projeto – Segundo o artista, o disco foi construído por parcerias amigas. “O trabalho foi se aprimorando, primeiro fizemos a mixagem em dezembro, e no primeiro semestre deste ano ele foi masterizado. De lá pra cá os outros ingredientes foram se formando, como a apresentação gráfica e edição que contou com a parceria do Henrique de Medeiros”, detalha Simões.
Criação – “As coisas acontecem assim: eu e o Almir fazemos juntos as letras, somos compositores livres de determinados padrões. Uma das músicas incluídas neste CD – “De Maracaju a Ponta Porá”, foi composta na estrada, numa viagem a caminho da fronteira. O nosso processo criativo é livre de prazo, modismos, tendências. Essa realidade não nos interessa, isso faz com que a gente produza sem exigências”, revela o compositor.
Parcerias – Este disco tem um conceito que nasceu de outra parceria, “Canções, simplesmente canções”, feita em parceria com o João Ormond. “Fui juntando idéias, pedaços. Tudo isso, porque sou compositor de canções”, afirma Simões.
A discografia de Paulo Simões soma um compacto, um LP e três CDs individuais, uma coletânea e participações em discos coletivos. E mais dois CDs de grande aceitação com o Chalana de Prata, que divide com Celito Espíndola, Dino Rocha e Guilherme Rondon, nomes de peso na música do MS.
