As Nações Unidas informaram neste domingo que 200 mil pessoas fugiram da cidade síria de Aleppo em dois dias, enquanto as forças do presidente Bashar al Assad intensificaram seus ataques.

A chefe do serviço humanitário da ONU, Valerie Amos, disse que um número indeterminado de pessoas está preso na cidade e pediu acesso seguro de grupos de ajuda a Alepo.

No sábado, uma chuva de bombas caiu sobre a metrópole de 2,5 milhões de habitantes, o principal centro urbano do país. A ofensiva obrigou milhares de sírios a fugirem. Os bombardeios recomeçaram neste domingo.

Nas últimas duas semanas, as forças de Assad lutaram como nunca para preservar seu controle sobre o país, depois de um avanço significativo nas duas maiores cidades insurgentes e um atentado a bomba que matou quatro agentes de segurança.

As forças de segurança conseguiram retomar o controle da capital, Damasco, depois de uma batalha agressiva, mas os rebeldes ainda dominam muitas partes de Aleppo, enfrentando há vários dias o exército que recebeu um reforço de tropas.

O enviado internacional de paz da ONU, Kofi Annan, e outros líderes estrangeiros afirmaram que a situação em Aleppo enfatizou a necessidade de uma solução política negociada para os 16 meses de conflito na Síria.