Nelsinho não irá a evento com Aécio e sinaliza retaliação ao PSDB em 2014
O prefeito Nelsinho Trad (PMDB) avisou que não irá participar de evento com o senador Aécio Neves (PSDB-MG) nesta quinta-feira (19). O tucano está em Campo Grande para o lançamento oficial da pré-candidatura do deputado federal Reinaldo Azambuja (PSDB) a prefeito. Ele também ministrará uma das palestras do seminário Pensando Campo Grande. “Apenas recebi um convite. […]
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O prefeito Nelsinho Trad (PMDB) avisou que não irá participar de evento com o senador Aécio Neves (PSDB-MG) nesta quinta-feira (19). O tucano está em Campo Grande para o lançamento oficial da pré-candidatura do deputado federal Reinaldo Azambuja (PSDB) a prefeito. Ele também ministrará uma das palestras do seminário Pensando Campo Grande.
“Apenas recebi um convite. Para nós é um prazer receber um homem de expressão como o senador. A gente tem que ter civilidade e educação. Eu sou prefeito da cidade e vem um homem com essa envergadura e eu vou virar as costas? Não vou. Mas lógico que no evento deles eu não vou por que não faz parte do contexto administrativo”, explicou Nelsinho.
O prefeito justificou ainda que estará ausente no encontro tucano devido ao horário de expediente da Prefeitura de Campo Grande. “Para nós, que seja bem-vindo a nossa cidade”, disse.
Desde o anúncio da pré-candidatura de Reinaldo Azambuja, a relação entre peemedebistas e tucanos ficou abalada. De aliados históricos, as legendas se tornaram adversárias na disputa pela sucessão de Nelsinho Trad.
Após uma série de investidas frustradas do grupo liderado pelo governador André Puccinelli (PMDB) e Nelsinho Trad, o PMDB endureceu o discurso e já comenta a possibilidade de abandonar o pré-candidato a presidente da República do PSDB, Aécio Neves, nas eleições de 2014.
Em 2010, Nelsinho Trad foi um dos poucos peemedebistas de Mato Grosso do Sul a apoiar Dilma no Estado. Contudo, para 2014, o prefeito de Campo Grande admitiu a possibilidade de todo o PMDB retaliar o PSDB e oferecer palanque para a petista, diferente das últimas eleições presidenciais.
“Acho que todo mundo é grande o suficiente para prever o que vai acontecer no futuro, mas toda ação gera uma reação. Então, abre uma possibilidade sim da participação no palanque da Dilma”, advertiu Nelsinho.
Nesse contexto, com a eventual polarização da disputa pelo Governo de Mato Grosso do Sul entre PT e PMDB, a presidente Dilma Rousseff teria dois palanques no Estado para concorrer à reeleição. A tese é defendida pelo presidente da Assembleia Legislativa, deputado estadual Jerson Domingos (PMDB), que também sinalizou a intenção de apoiar a petista.
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