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MS sedia evento nacional de plantio direto na palha

Aproximadamente 90% dos produtores de Mato Grosso do Sul utilizam o plantio direto na palha, mas boa parte deles precisa qualificar o método, caracterizado pela utilização dos restos vegetais de culturas anteriores sem revolver o solo. O aprimoramento da técnica é um dos objetivos da realização de eventos como o Encontro Nacional do Plantio Direto […]
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Aproximadamente 90% dos produtores de Mato Grosso do Sul utilizam o plantio direto na palha, mas boa parte deles precisa qualificar o método, caracterizado pela utilização dos restos vegetais de culturas anteriores sem revolver o solo. O aprimoramento da técnica é um dos objetivos da realização de eventos como o Encontro Nacional do Plantio Direto na Palha, evento que, em sua 14º edição, será realizado no Estado.

Representantes de entidades ligadas ao setor rural estiveram reunidos nesta segunda-feira (24), na Federação da Agricultura e Pecuária de MS (Famasul), para tratar da organização do encontro, que acontecerá no segundo semestre de 2014, em município ainda a ser definido. O presidente da Famasul, Eduardo Riedel, reforçou o valor da aplicação da técnica por ser fator de adequação da agricultura ao conceito de sustentabilidade. “Precisamos fortalecer o plantio direto como uma referência, pois ele é um dos maiores ativos ambientais da agricultura brasileira”, afirmou o dirigente.

Segundo o presidente da Federação Brasileira do Plantio Direto na Palha (Febrapdp), Alfonso Adriano Sleutjes, o plantio direto atinge hoje cerca de 30 milhões de hectares no País. “É uma prática crescente que se ajusta à necessidade de métodos sustentáveis. E traz resultados econômicos, porque sua aplicação continuada reduz o custo de produção”, menciona. Sleutjes enumera a proteção do solo contra a erosão e o aumento do teor de matéria orgânica do solo e consequente fixação do carbono entre os pontos favoráveis à prática.

A manutenção da camada orgânica também evita a evaporação da umidade e faz com que as culturas sofram menos com seca, além de favorecer o aumento da diversidade biológica do solo. “O plantio direto reduz em 30% a necessidade de irrigação da lavoura e sua barreira física serve de isolante contra alguns tipos de doenças”, complementou.

“O plantio direto pode contribuir para agregar à agricultura brasileira o conceito de plantio sustentável e se tornar um diferencial da agricultura brasileira”, enfatizou o presidente da Fundação MS, Luis Alberto Moraes Novaes. A instituição de pesquisa tem sua origem atrelada ao plantio direto, pois foi criada com o objetivo de desenvolver tecnologias para adaptação da técnica ao Cerrado.

Para organizar o 14º Encontro Nacional do Plantio Direto na Palha foi formada uma comissão integrada por representantes da Famasul, Associação dos Produtores de Soja de MS (Aprosoja/MS), Embrapa, Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB), Febrapdp, Fundação MS e universidades. A última edição do evento aconteceu em julho de 2012, em Passo Fundo (RS), e reuniu cerca de 500 participantes.

Aproximadamente 90% dos produtores de Mato Grosso do Sul utilizam o plantio direto na palha, mas boa parte deles precisa qualificar o método, caracterizado pela utilização dos restos vegetais de culturas anteriores sem revolver o solo. O aprimoramento da técnica é um dos objetivos da realização de eventos como o Encontro Nacional do Plantio Direto na Palha, evento que, em sua 14º edição, será realizado no Estado.

Representantes de entidades ligadas ao setor rural estiveram reunidos nesta segunda-feira (24), na Federação da Agricultura e Pecuária de MS (Famasul), para tratar da organização do encontro, que acontecerá no segundo semestre de 2014, em município ainda a ser definido. O presidente da Famasul, Eduardo Riedel, reforçou o valor da aplicação da técnica por ser fator de adequação da agricultura ao conceito de sustentabilidade. “Precisamos fortalecer o plantio direto como uma referência, pois ele é um dos maiores ativos ambientais da agricultura brasileira”, afirmou o dirigente.

Segundo o presidente da Federação Brasileira do Plantio Direto na Palha (Febrapdp), Alfonso Adriano Sleutjes, o plantio direto atinge hoje cerca de 30 milhões de hectares no País. “É uma prática crescente que se ajusta à necessidade de métodos sustentáveis. E traz resultados econômicos, porque sua aplicação continuada reduz o custo de produção”, menciona. Sleutjes enumera a proteção do solo contra a erosão e o aumento do teor de matéria orgânica do solo e consequente fixação do carbono entre os pontos favoráveis à prática.

A manutenção da camada orgânica também evita a evaporação da umidade e faz com que as culturas sofram menos com seca, além de favorecer o aumento da diversidade biológica do solo. “O plantio direto reduz em 30% a necessidade de irrigação da lavoura e sua barreira física serve de isolante contra alguns tipos de doenças”, complementou.

“O plantio direto pode contribuir para agregar à agricultura brasileira o conceito de plantio sustentável e se tornar um diferencial da agricultura brasileira”, enfatizou o presidente da Fundação MS, Luis Alberto Moraes Novaes. A instituição de pesquisa tem sua origem atrelada ao plantio direto, pois foi criada com o objetivo de desenvolver tecnologias para adaptação da técnica ao Cerrado.

Para organizar o 14º Encontro Nacional do Plantio Direto na Palha foi formada uma comissão integrada por representantes da Famasul, Associação dos Produtores de Soja de MS (Aprosoja/MS), Embrapa, Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB), Febrapdp, Fundação MS e universidades. A última edição do evento aconteceu em julho de 2012, em Passo Fundo (RS), e reuniu cerca de 500 participantes.

 

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