Ministro lamenta saída de Genoino: ‘Dói muito para todos nós’
Interlocutor político importante do governo e petista histórico, o ministro da Secretaria-Geral da Presidência, Gilberto Carvalho, lamentou nesta quinta-feira a saída de José Genoino do governo. O ex-presidente do PT deixou o cargo após a condenação no Supremo Tribunal Federal (STF) por corrupção ativa no julgamento do mensalão. A exoneração foi publicada na edição de […]
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Interlocutor político importante do governo e petista histórico, o ministro da Secretaria-Geral da Presidência, Gilberto Carvalho, lamentou nesta quinta-feira a saída de José Genoino do governo. O ex-presidente do PT deixou o cargo após a condenação no Supremo Tribunal Federal (STF) por corrupção ativa no julgamento do mensalão. A exoneração foi publicada na edição de hoje do Diário Oficial da União.
“Não podemos deixar de registrar que é uma perda bastante grande e que dói muito para todos nós”, disse o ministro. “O Genoino foi fundamental, importantíssimo no diálogo com as Forças Armadas, um respeito, um carinho muito grande”, afirmou Gilberto, que evitou comentar o julgamento do mensalão em si. “Já falei da nossa dor, isso é evidente”, limitou-se a dizer.
O anúncio da saída foi feita pelo próprio Genoino ontem durante a reunião do Diretório Nacional do PT, em São Paulo. Na ocasião, ele disse que a o STF “condenou um inocente” sem provas. Na sessão de hoje, a Corte retoma o julgamento e analisará a denúncia do Ministério Público de formação de quadrilha envolvendo os ex-dirigentes do PT.
Gilberto Carvalho reiterou também que “aqueles que tem apostado no uso político de fatos como esse nunca se deram bem”. “A população tem muita sabedoria pra julgar e entender que o que vale é a prática de uma projeto que está mudando o País, diminuindo a pobreza, que recolocou o Brasil numa outra dimensão, e esse projeto ao ser levado pras prefeituras também tem dado muito certo. Por isso que fomos vitoriosos no 1º turno”, disse o ministro.
Sobre a campanha para o 2º turno o ministro disse que está mantida a determinação da presidente para que os subordinados só façam campanha fora do horário de expediente. Para Gilberto Carvalho, a presidente está isenta da regra. No governo, o argumento é o de que a presidente não deixa o posto, então pode fazer campanha mesmo em horários nos quais ela normalmente costuma exercer agenda oficial.
“Tirando a presidenta, que é uma outra questão, nós ministros temos tido muito rigor. No 1º turno, fomos todos cuidadosos e vamos continuar, esse é um dever básico da gente, não misturar uma coisa com a outra”, disse. Ontem, Dilma deixou Brasília à tarde, acompanhada de três ministros e um assessor especial para dedicar-se exclusivamente às campanhas de 2º turno.
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