O presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), Carlos Ayres Britto, abriu às 14h30 desta segunda-feira a 36ª sessão do julgamento do mensalão. A expectativa é que os ministros concluam hoje a votação sobre o item sete da denúncia, que trata sobre lavagem de dinheiro envolvendo o ex-deputado federal pelo PT Paulo Rocha, a sua então assessora Anita Leocádia Pereira da Costa, os ex-deputados federais pelo PT João Magno e Luiz Carlos da Silva (Professor Luizinho), o ex-ministro dos transportes Anderson Adauto e seu então assessor José Luiz Alves. Ainda faltam votar Gilmar Mendes, Celso de Mello e Ayres Britto.

Como o voto dos ministros não deve se prolongar por toda a tarde, o relator do processo, Joaquim Barbosa, pode iniciar a leitura de sua análise sobre o capítulo oitavo, dedicado à evasão de divisas e lavagem de dinheiro atribuídas aos publicitários Duda Mendonça e Zilmar Fernandes.

O último capítulo, o dois, deverá levar ao plenário do Supremo o ápice do julgamento. É nesse ponto que estão descritas as condutas do ex-ministro José Dirceu, do ex-tesoureiro Delúbio Soares e do ex-presidente do PT José Genoino, que resultaram na acusação de formação de quadrilha. Os três já foram condenados por corrupção ativa.

Ainda caberá aos ministros da Corte a dosimetria, etapa que define a pena a ser cumprida por cada um dos 37 réus do processo que forem condenados até o encerramento do julgamento.