A saída de Mário César é uma das possibilidades para que Puccinelli cumpra a promessa de acomodar a vereadora Magali Picarelli (PMDB) que, por 10 votos, ficou fora da Câmara.

O vereador Mário César (PMDB) afirma que, “em hipótese alguma”, foi convidado para assumir um cargo no Governo do Estado. Porém, não descarta a possibilidade, caso seja convidado por André Puccinelli (PMDB). O vereador ressalta que não deve ocupar qualquer lugar, exemplificando que não seria gabaritado, a exemplo, para ocupar uma secretaria de Meio Ambiente. Todavia, questionado se teria interesse em ocupar o lugar de Carlos Marun (PMDB) na Habitação, Mário César deixa escapar a vontade. “Ai a gente já começa a olhar de maneira diferente”, avaliou.

A saída de Mário César é uma das possibilidades para que Puccinelli cumpra a promessa de acomodar a vereadora Magali Picarelli (PMDB) que, por 10 votos, ficou fora da Câmara. A ideia inicial era fazer Carla Stephanini (PDMB) retornar para o governo, mas a nova vereadora já disse que não pretende sair. Além disso, tratou de chamar Magali para conversar, deixando claro que também não abrirá mão nem da presidência do PMDB, também desejada por Magali.

Puccinelli tenta acomodar Magali para evitar mais um desgaste no partido, que não digeriu bem a derrota para Alcides Bernal (PP) em Campo Grande, deixando externar feridas escondidas em meio a sucessivas vitórias. Após a derrota, filiados não esconderam o descontentamento, trocaram acusações e chegaram a dizer que abandonariam a sigla caso outros não fossem retirados.

Após lançar candidatura para concorrer com Carla, Magali declarou que defende o consenso na sigla. O recuo estratégico foi feito para evitar que o racha atrapalhe seus projetos futuros, já que Puccinelli garantiu que se não levá-la para a Câmara, abrirá um espaço para ela no Governo do Estado.