Mais 250 mil pessoas perderam o emprego no estado em 2011
Matéria do jornal Correio do Estado publicada nesta quarta-feira (25) aponta que ano passado, 275.464 pessoas perderam o emprego em Mato Grosso do Sul. Os números fazem parte do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) divulgado ontem pelo Ministério do Trabalho e Emprego (MTE). O volume de desligamentos é 11,8% maior que em 2010, […]
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Matéria do jornal Correio do Estado publicada nesta quarta-feira (25) aponta que ano passado, 275.464 pessoas perderam o emprego em Mato Grosso do Sul. Os números fazem parte do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) divulgado ontem pelo Ministério do Trabalho e Emprego (MTE). O volume de desligamentos é 11,8% maior que em 2010, quando 246.278 perdaram suas vagas.
O resultado, segundo a matéria, segurou o saldo de geração de emprego com carteira assinada, que foi de 23.346, 17% a menos que os 28.149 postos criados em 2010. Em dezembro, terceiro mês consecutivo com déficit no mercado de trabalho formal, foram extintos 9.770 vagas, o pior desempenho desde 2008, quando foram fechados 15.103 postos.
Para o economista Áureo Torres, o comportamento de dezembro pode ser explicado pela sazonalidade de alguns setores. “Todo mês de dezembro tem essas demissões, é o que se chama de sazonalidade negativa”, lembra apontando que nesse período do ano, a agropecuária, serviços, indústria e construção civil aumentam os desligamentos. No total, esses setores fecharam 9.866 postos de trabalho, 94% do total do saldo do mês.
O economista lembra que as empresas assim como as pessoas no fim do ano fazem um balanço de tudo que aconteceu e costumam agir como mais cautela, o que muitas vezes gera demissões.
Além da sazonalidade de dezembro, 2011 apresentou comportamento negativo no mercado de trabalho. O recuo vinha desde outubro, quando os reflexos da crise européia começaram a surtir efeito no País. No último trimestre do ano, Mato grosso do Sul diminuiu 13.041 vagas de trabalho, 134% a mais que os 5.562 extintos em 2010.
A sequência de três meses negativos havia sido verificada no Estado pela última vez em 2005, quando um surto de aftosa atingiu Mato Grosso do Sul.
País
A crise internacional também impactou negativamente o mercado de trabalho em todo o país. Segundo os dados do Caged, a abertura de vagas em outubro e novembro foram as piores, para esses meses, desde 2008, quando o Brasil sentiu os efeitos da primeira etapa das turbulências externas.
O setor de serviços foi o que mais criou empregos formais em 2010 no Brasil, no total foram 925.530 postos. Em segundo lugar está o comércio com a abertura de 452 mil vagas.
(Informações do Caged e Jornal Correio do Estado)
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